No Brasil, evangélicos são contra lei da homofobia; na Alemanha, pastores gays podem morar com seus parceiros
O mundo é mesmo cheio de disparidades. Enquanto tivemos uma eleição presidencial marcada por forte influência religiosa com os candidatos medindo palavras para não se comprometerem com católicos e evangélicos, na Alemanha, os pastores gays poderão passar a dividir as casas paroquiais com seus parceiros. A nova deliberação, que já era válida para vários Estados da Alemanha, agora também se tornou válida para a região da Bavária, considerada uma das mais conservadoras do país. A decisão foi tomada na última quinta-feira (25) em uma reunião dos líderes da Igreja Evangélica Alemã (EKD) local. O sínodo da EKD, a mais importante federação protestante da Alemanha, que reúne 22 igrejas luteranas e calvinistas, aprovou a medida com 98 votos a favor, cinco contra e cinco abstenções. A decisão da Alemanha contrasta com o Brasil, no qual líderes evangélicos são contrários ao projeto de lei (PL) 122/06, que criminaliza a homofobia. A proposta é o resultado de um conjunto de ações iniciadas pe