O deputado federal Albano Franco (PSDB) não deverá romper com o prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) em Aracaju. As recentes declarações do tucano que suscitaram a possibilidade de ida do PSDB para a oposição na capital deverão se limitar a teoria.
Embora se revele um tanto ressentido com o fato de Edvaldo tê-lo estimulado a candidatura independente ao Senado e depois não tenha dado apoio político, Albano deverá se manter na base aliada do Governo Municipal.
E falo isso diante da indisposição dos que compõem o PSDB com a possibilidade do rompimento. O presidente do diretório tucano de Aracaju, Valdoilson Leite, disse estar satisfeito com a aliança com o PC do B. Segundo ele, o prefeito tem cumprido todos os acordos firmados.
Declaração semelhante foi feita pela vereadora Mirian Ribeiro, presidente (de enfeite) estadual da sigla. E hoje até o empresário Fabiano Oliveira, que já foi filiado ao PSDB, também reafirmou no rádio que o prefeito tem sido correto na relação com os tucanos.
A estratégia de Albano é jogar a decisão sobre a possibilidade de rompimento no colo dos líderes do PSDB em Aracaju e diante da recusa deles, justificar ao DEM a manutenção do grupo na base de situação. Não dá para acreditar no discurso de Albano de que pretende fazer oposição dura ao grupo liderado por Déda.
Um interlocutor do PSDB, inclusive, me disse que até mesmo esse ressentimento velado de Albano ao fato de Edvaldo não ter lhe dado apoio durante a eleição para o Senado não tem sentido.
“Albano não é de tomar decisões pressionado por outros. Ele só faz o que quer. E ele foi candidato ao Senado sabendo de todos os riscos de uma candidatura independente. O estímulo de Edvaldo não pode ser visto como algo decisivo”, afirmou.
PORÉM...
No entanto, a chegada do empresário Adierson Monteiro, que é cotado para assumir a presidência estadual do PSDB, pode representar alguma alteração mais significativa no jeito oposição de ser dos tucanos em Sergipe. Ainda assim, o poder de decisão dentro do PSDB continuará concentrado nas mãos de Albano. E da parte dele tudo é possível.
Mas há de se entender que o caminho da situação é sempre o mais confortável. E nos últimos anos mesmo teoricamente na oposição, Albano esteve sempre nos braços da situação.
Foto: Glauco Vinicius/Infonet |
Embora se revele um tanto ressentido com o fato de Edvaldo tê-lo estimulado a candidatura independente ao Senado e depois não tenha dado apoio político, Albano deverá se manter na base aliada do Governo Municipal.
E falo isso diante da indisposição dos que compõem o PSDB com a possibilidade do rompimento. O presidente do diretório tucano de Aracaju, Valdoilson Leite, disse estar satisfeito com a aliança com o PC do B. Segundo ele, o prefeito tem cumprido todos os acordos firmados.
Declaração semelhante foi feita pela vereadora Mirian Ribeiro, presidente (de enfeite) estadual da sigla. E hoje até o empresário Fabiano Oliveira, que já foi filiado ao PSDB, também reafirmou no rádio que o prefeito tem sido correto na relação com os tucanos.
A estratégia de Albano é jogar a decisão sobre a possibilidade de rompimento no colo dos líderes do PSDB em Aracaju e diante da recusa deles, justificar ao DEM a manutenção do grupo na base de situação. Não dá para acreditar no discurso de Albano de que pretende fazer oposição dura ao grupo liderado por Déda.
Um interlocutor do PSDB, inclusive, me disse que até mesmo esse ressentimento velado de Albano ao fato de Edvaldo não ter lhe dado apoio durante a eleição para o Senado não tem sentido.
“Albano não é de tomar decisões pressionado por outros. Ele só faz o que quer. E ele foi candidato ao Senado sabendo de todos os riscos de uma candidatura independente. O estímulo de Edvaldo não pode ser visto como algo decisivo”, afirmou.
PORÉM...
No entanto, a chegada do empresário Adierson Monteiro, que é cotado para assumir a presidência estadual do PSDB, pode representar alguma alteração mais significativa no jeito oposição de ser dos tucanos em Sergipe. Ainda assim, o poder de decisão dentro do PSDB continuará concentrado nas mãos de Albano. E da parte dele tudo é possível.
Mas há de se entender que o caminho da situação é sempre o mais confortável. E nos últimos anos mesmo teoricamente na oposição, Albano esteve sempre nos braços da situação.
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