A disputa pelo lugar de Lula começa definitivamente nesta semana. Com a saída da ministra Dilma da Casa Civil e de Serra do Governo de São Paulo, o embate eleitoral começará a ganhar forma. Cada um, a seu modo, correrá contra o tempo para fechar alianças, definir os palanques eleitorais, montar equipes e dar o primeiro passo rumo a campanha que se inicia em julho. Longe de ser uma eleição fácil, Dilma e Serra disputarão a presidência de um país governado nos últimos oito anos por um presidente que deixa o cargo com o estigma de mito. Lula não será atacado por nenhum dos candidatos e nem subestimado. Dilma, como fiel aliada tomará para si e para o seu projeto todas as conquistas do Governo Lula. E Serra não se atreverá a bater de frente com o atual presidente e muito menos seguir o caminho (quase natural das campanhas) de apontar as falhas da gestão lulista. Neste cenário, espera-se que a apresentação de propostas ganhe mais espaço e seja a mola propulsora do debate eleitoral. Será o me
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