
Na terça-feira, dia 16, acordamos com a maioria das intersecções da Desembargador Maynard fechadas, no trecho que vai da avenida Rio de Janeiro até o hospital Cirurgia. Mas para o estranhamento de todos, já na quinta-feira, dia 18, depois do feriado do aniversário da cidade, os desvios já haviam sido reabertos. Estranho, muito estranho!
Soou como uma medida que foi tomada de forma impensada e que por isso logo perdeu validade e desistiram da ideia de impedir todos aqueles entroncamentos de veículos a cada esquina e que se formam diariamente na avenida.

Os motoristas dos carros envolvidos na colisão retiraram seus carros do meio da avenida e o trânsito foi (aos poucos) retomando seu ritmo. Bem lento e extremamente estressante. Coisas de uma Aracaju que possui uma superintendência de trânsito pouco eficaz e quase totalmente ineficiente.
Ainda na faculdade – isso no início de 2008 –, tive que desenvolver uma pesquisa que envolvia o trânsito da capital e ao procurar a SMTT, descobri, juntamente com uma colega de turma, que a superintendência de Aracaju não possui planejamento para a cidade a curto, médio e longo prazo. As decisões são tomadas na base do imediatismo e à medida que vão surgindo bolsões de problemas em algumas áreas.
Ou seja, não há um estudo detalhado, planejado para a ‘cidade da qualidade de vida’ quando o assunto é trânsito. O próprio superintendente do órgão, Antônio Samarone, disse ao Cinform meses atrás que, em Aracaju, ‘o trânsito vai do purgatório ao inferno’. Diante de tal declaração o que esperar dessa SMTT? Se o trânsito ruma ao inferno, pelas palavras do próprio Samarone, de onde virá a ‘salvação’?
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