Chegando ao limite do prazo para o fechamento das alianças, os partidos de oposição se articulam para lançar uma chapa competitiva. O DEM esperou até o fim por um racha no bloco governista, o que não ocorreu. O PSC de Eduardo e de Edivan Amorim foi acomodado na chapa e mesmo com essa birra de Almeida, o PMDB de Jackson Barreto se manteve na aliança. Ou seja, restaram para a oposição o PSDB de Albano Franco (que mais do que qualquer outro queria também estar do lado de Déda), o PPS de Nilson Lima e agora o PV de Anderson Góis.
Os caminhos e os descaminhos da política fomentam alianças inimagináveis. E uma delas é a de Nilson Lima como vice de João Alves, como está sendo especulado nesta semana. Nilson é cria de Déda, sempre esteve ao lado do atual governador até o racha ocorrido no final de 2008, quando o atual presidente estadual do PPS deixou a Secretaria da Fazenda, para alguns meses depois se lançar com uma terceira via para as eleições deste ano. Parece que ele nem bem entrou na água e já vai morrer na praia.
A possibilidade da aliança com João também soa estranha para Anderson Góis. Saído do PCB, o agora PV (que na semana passada chegou a anunciar filiação ao PP de Venâncio Fonseca) também está sendo assediado para ser um dos nomes da chapa majoritária que deve ter João Alves como candidato a governador e Albano Franco a uma das vagas do Senado. Mesmo saindo derrotado das eleições de 2008 na disputa pela prefeitura de Aracaju, Anderson surgiu com sangue novo no cenário, alguém que em curto prazo poderia movimentar a cena política estadual. Agora tende a se render aos acenos de João e Albano.
Eu não tenho absolutamente nada contra os ex-governadores Albano Franco e João Alves, mas eles, definitivamente, não representam o novo. Não são novidade. São caciques da política sergipana, estão nesta seara há décadas. Não vejo este espaço como o mais propício para o desenvolvimento de novas lideranças como Anderson Góis e Nilson Lima. Entendo que sozinhos, eles também podem não chegar muito longe, mas a chapa com João governador e Nilson ou Anderson como vice soa estranha. Estranha não para João, que sempre marchou no sentido contrário ao de Déda, mas é estranha, por demais, a Nilson e a Anderson.
Até domingo, dia em que o DEM deve oficializar João candidato ao Governo, as discussões continuarão ocorrendo e a expectativa é de que a oposição marche unida contra Déda, Valadares, Amorim, Jackson, Ulices e Edvaldo Nogueira, os principais nomes do grupamento que hoje governa Sergipe. A disputa - como venho afirmando sempre - será dura. O que nos resta é acompanhar o desempenho de cada chapa a partir de julho. Qual será a capacidade de cada grupo nesse desenho novo das alianças? Será que tantos líderes políticos conseguirão marchar juntos na campanha até outubro?
Os caminhos e os descaminhos da política fomentam alianças inimagináveis. E uma delas é a de Nilson Lima como vice de João Alves, como está sendo especulado nesta semana. Nilson é cria de Déda, sempre esteve ao lado do atual governador até o racha ocorrido no final de 2008, quando o atual presidente estadual do PPS deixou a Secretaria da Fazenda, para alguns meses depois se lançar com uma terceira via para as eleições deste ano. Parece que ele nem bem entrou na água e já vai morrer na praia.
A possibilidade da aliança com João também soa estranha para Anderson Góis. Saído do PCB, o agora PV (que na semana passada chegou a anunciar filiação ao PP de Venâncio Fonseca) também está sendo assediado para ser um dos nomes da chapa majoritária que deve ter João Alves como candidato a governador e Albano Franco a uma das vagas do Senado. Mesmo saindo derrotado das eleições de 2008 na disputa pela prefeitura de Aracaju, Anderson surgiu com sangue novo no cenário, alguém que em curto prazo poderia movimentar a cena política estadual. Agora tende a se render aos acenos de João e Albano.
Eu não tenho absolutamente nada contra os ex-governadores Albano Franco e João Alves, mas eles, definitivamente, não representam o novo. Não são novidade. São caciques da política sergipana, estão nesta seara há décadas. Não vejo este espaço como o mais propício para o desenvolvimento de novas lideranças como Anderson Góis e Nilson Lima. Entendo que sozinhos, eles também podem não chegar muito longe, mas a chapa com João governador e Nilson ou Anderson como vice soa estranha. Estranha não para João, que sempre marchou no sentido contrário ao de Déda, mas é estranha, por demais, a Nilson e a Anderson.
Até domingo, dia em que o DEM deve oficializar João candidato ao Governo, as discussões continuarão ocorrendo e a expectativa é de que a oposição marche unida contra Déda, Valadares, Amorim, Jackson, Ulices e Edvaldo Nogueira, os principais nomes do grupamento que hoje governa Sergipe. A disputa - como venho afirmando sempre - será dura. O que nos resta é acompanhar o desempenho de cada chapa a partir de julho. Qual será a capacidade de cada grupo nesse desenho novo das alianças? Será que tantos líderes políticos conseguirão marchar juntos na campanha até outubro?
Comentários
Já seu líder Déda se aliou a jakcson ( que ele votou pelo impichment), valadares ( que mandou a policia bater nos manifestantes) e a amorim (que dispensa explicações).
Digamos que seja apenas interessante.