Foto: Janaína Santos |
Um ano depois de ter voltado a ser prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira prova que foi a escolha acertada para comandar os destinos da cidade. No que ele próprio definiu como "reconstrução", o primeiro ano do seu governo foi de ajuste severo das contas municipais (quase inteiramente destroçadas pelo prefeito anterior, com reflexos diretos na vida dos servidores, na economia local, nos fornecedores de serviços à prefeitura e até na construção civil) e de recolocar os serviços públicos em funcionamento (escolas, postos de saúde, centros da assistência social).
Já o segundo ano, recém-iniciado, aponta para um 2018 de retomada de grandes e importantes obras. Em um mês, Edvaldo assinou ordens de serviço de três relevantes intervenções urbanísticas, com impacto direto em melhorias no saneamento básico de três localidades do município. Além disso, não descuida do recapeamento asfáltico e da limpeza da cidade.
Edvaldo passou os quatro anos que o separaram dos seus mandatos anterior e atual anunciando que deixara para o seu sucessor, João Alves Filho, cerca de R$ 240 milhões em obras e mais R$ 130 milhões de um convênio para a mobilidade urbana. Muitos davam de ombros. Desdenhavam mesmo. E o prefeito à época, na incapacidade gerencial que tomou conta de todos os setores da administração municipal, não fez valer toda esta dinheirama. Chegada a campanha, Edvaldo reforçou o discurso e disse, por onde passou, que retomaria todos estes recursos para a cidade. A maioria dos aracajuanos acreditou na informação. E agora, ele prova que estava falando a verdade.
Só neste mês de janeiro, o prefeito iniciou as seguintes obras: a infraestrutura completa da segunda etapa do bairro 17 de Março, a cobertura do canal 3 no conjunto Augusto Franco e a drenagem e pavimentação das ruas do loteamento Barroso. No ano passado, Edvaldo já havia retomado outras obras como a escola e o posto de saúde do 17 de Março e a urbanização do Coqueiral, Moema Mary e Japãozinho.
Mas como o dinheiro ficou tanto tempo parado, nos quatro anos do "gestor" anterior, o atual prefeito teve que correr atrás de um financiamento de contrapartidas para dar vida às obras. Conseguiu junto à Caixa Econômica Federal mais R$ 50 milhões. Assim, somadas às verbas que deixou em 2012, Edvaldo iniciará mais de 20 obras na cidade ainda neste semestre.
E o Plano de Mobilidade Urbana? Sobre este, Edvaldo anunciou que o dinheiro está assegurado, tanto que na próxima quinta, no 1° dia de fevereiro, o ministro Alexandre Baldy (Cidades) estará em Aracaju para assinar o convênio. E o que será feito com este dinheiro? Quatro grandes avenidas da cidade serão transformadas em corredores de transporte, recebendo assim um novo pavimento; terminais e abrigos de ônibus serão reformados, e novos semáforos serão instados em substituição aos velhos equipamentos atuais, que entram em pane frequentemente.
Edvaldo, como gestor público e como político, não perde tempo. Focado, como poucos estiveram até hoje na cidade, o prefeito corre para recolocar Aracaju nos trilhos. Elaborou, com sua equipe, um Planejamento Estratégico profissional, bem objetivo e muito bem amarrado, para dar norte a todas as ações da gestão. Ele tem feito uma gestão voltada para resultados e diz querer criar uma nova forma de fazer política, baseada em parcerias e menos em politicagem. Está dando certo.
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