O último final de semana foi marcado por informações publicadas na imprensa sergipana sobre supostas pesquisas eleitorais que dariam a dianteira folgada a nomes da oposição em relação à disputa eleitoral de 2018 para o governo estadual. Segundo o NE Notícias, o ex-prefeito João Alves Filho (DEM) teria confidenciado a amigos que lidera em três pesquisas. No grupo de WhatsApp "Café com Política", Edivan Amorim publicou que, em pesquisas governistas, o senador Eduardo Amorim "lidera com folga em qualquer cenário".
Para quem servem estas supostas sondagens eleitorais neste momento?
Para NADA!
Faltando 19 meses para as eleições, os supostos dados – caso sejam verdadeiros – não revelam outra coisa senão o fato de que, nas hostes governistas, ainda não há um nome colocado para a disputa e que João Alves e Eduardo Amorim estão no imaginário popular diante do histórico que possuem. Um já governou o Estado três vezes. E o outro foi o candidato derrotado na eleição de 2014.
João e Amorim estarem liderando pesquisas agora lembra o já passado 2013, quando eles também tinham folga em relação ao governador Jackson Barreto. Naquele ano, João iniciava a pavorosa gestão à frente da prefeitura de Aracaju e Amorim surfava na oposição ao governo de Marcelo Déda, que havia perdido maioria na Assembleia Legislativa um ano antes e sofria na luta contra o câncer.
Um ano depois – já em 2014, João ainda era um nome forte e Amorim também se mantinha bem, na disputa contra o governador Jackson Barreto (que já havia assumido definitivamente a gestão estadual após o falecimento de Déda).
Em março do de 2014, João arregou da disputa, uma vez que as pesquisas internas já mostravam um empate entre os três postulantes.
Sobrou então para Amorim representar a oposição na tentativa de tomar o poder.
Em junho, no último dia das convenções eleitorais, o senador atraiu para o seu lado o maior número de apoios, num balaio imenso de partidos.
Três meses depois, a que serviram estes apoios todos e as pesquisas eleitorais de meses antes?
A mesma serventia que possuem agora: para NADA.
Jackson se reelegeu numa vitória histórica, deixando seus adversários atordoados.
Mais de dois anos após a derrota, Amorim e companhia limitada – agora também com a presença do grupo de Valadares – ainda não se encontraram. Perderam a disputa na capital no ano passado, perderam na disputa pelo comando da Câmara de Vereadores da capital e agora se engalfinham para decidir quem irá ao embate de 2018. Fingem uma unidade que não existe na prática e fingem uma confiança que já não convence ninguém.
Do lado do governo do Estado, há muitos problemas – isto não dá para negar. JB, animal político desde sempre, ainda precisa encontrar uma marca para deixar no seu governo. No entanto, não dá para subestimá-lo. Afora isso, o nome colocado até o momento para tentar sucedê-lo, o do vice-governador Belivaldo Chagas, pode surpreender a oposição.
Quanto à oposição, fica a análise feita pelo ex-presidente do PT, Silvio Santos, atual presidente da Funcaju. Para ele, a oposição está "definhando". A oposição "continua incorrendo no erro que eleição é aritmética, bastava somar alguns caciques, algumas lideranças que estava resolvida a eleição. E em eleição não é assim, quando você junta dois tipos de liderança, que é meio água e meio óleo, nem sempre dois mais dois são quatro. Às vezes é nenhum", avalia.
Para quem servem estas supostas sondagens eleitorais neste momento?
Para NADA!
Faltando 19 meses para as eleições, os supostos dados – caso sejam verdadeiros – não revelam outra coisa senão o fato de que, nas hostes governistas, ainda não há um nome colocado para a disputa e que João Alves e Eduardo Amorim estão no imaginário popular diante do histórico que possuem. Um já governou o Estado três vezes. E o outro foi o candidato derrotado na eleição de 2014.
João e Amorim estarem liderando pesquisas agora lembra o já passado 2013, quando eles também tinham folga em relação ao governador Jackson Barreto. Naquele ano, João iniciava a pavorosa gestão à frente da prefeitura de Aracaju e Amorim surfava na oposição ao governo de Marcelo Déda, que havia perdido maioria na Assembleia Legislativa um ano antes e sofria na luta contra o câncer.
Um ano depois – já em 2014, João ainda era um nome forte e Amorim também se mantinha bem, na disputa contra o governador Jackson Barreto (que já havia assumido definitivamente a gestão estadual após o falecimento de Déda).
Em março do de 2014, João arregou da disputa, uma vez que as pesquisas internas já mostravam um empate entre os três postulantes.
Sobrou então para Amorim representar a oposição na tentativa de tomar o poder.
Em junho, no último dia das convenções eleitorais, o senador atraiu para o seu lado o maior número de apoios, num balaio imenso de partidos.
Três meses depois, a que serviram estes apoios todos e as pesquisas eleitorais de meses antes?
A mesma serventia que possuem agora: para NADA.
Jackson se reelegeu numa vitória histórica, deixando seus adversários atordoados.
Mais de dois anos após a derrota, Amorim e companhia limitada – agora também com a presença do grupo de Valadares – ainda não se encontraram. Perderam a disputa na capital no ano passado, perderam na disputa pelo comando da Câmara de Vereadores da capital e agora se engalfinham para decidir quem irá ao embate de 2018. Fingem uma unidade que não existe na prática e fingem uma confiança que já não convence ninguém.
Do lado do governo do Estado, há muitos problemas – isto não dá para negar. JB, animal político desde sempre, ainda precisa encontrar uma marca para deixar no seu governo. No entanto, não dá para subestimá-lo. Afora isso, o nome colocado até o momento para tentar sucedê-lo, o do vice-governador Belivaldo Chagas, pode surpreender a oposição.
Quanto à oposição, fica a análise feita pelo ex-presidente do PT, Silvio Santos, atual presidente da Funcaju. Para ele, a oposição está "definhando". A oposição "continua incorrendo no erro que eleição é aritmética, bastava somar alguns caciques, algumas lideranças que estava resolvida a eleição. E em eleição não é assim, quando você junta dois tipos de liderança, que é meio água e meio óleo, nem sempre dois mais dois são quatro. Às vezes é nenhum", avalia.
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