Fotos: Leonardo Prado |
“Déda disse que a reforma tributária não pode significar apenas a unificação do ICMS, com os Estados do Nordeste, do Norte e do Centro Oeste. A reforma tributária deve garantir arrecadação que instrumentalize uma política de desenvolvimento regional, tão necessária para estas regiões. Esta é uma boa oportunidade para o parlamento refletir sobre um tema fundamental para o país que, ao invés de nos dividir, deve nos unir. A guerra fiscal entre os Estados fragiliza as relações federativas e deve ser superada”, afirmou.
De acordo com Márcio, o Governo Lula reduziu a desigualdade de renda no Brasil, como nunca visto, o que gera a necessidade de se pensar em uma política tributária que perpetue tal conquista e que não aprofunde a desigualdade econômica entre os Estados. Além disso, o parlamentar frisou que a própria presidente Dilma disse em seu discurso de posse que “só a reforma tributária permite ampliação sustentável da indústria e do crescimento”.
“Precisamos refletir sobre qual reforma tributária nós queremos. Ou melhor, se queremos uma reforma de verdade ou apenas uma nova regulação de ICMS”, afirmou. Para o deputado, “uma reforma demanda uma agenda de negociações que não tenha apenas enfoque técnico, mas que leve em consideração as realidades regionais e a noção de desenvolvimento do país como um todo, em que não faça sentido assinalar ganhadores e perdedores".
Pré-sal
Sobre a questão do pré-sal, tema que também foi discutido pelo governador Marcelo Déda nas entrevistas, Márcio Macêdo disse concordar que os Estados produtores devem ter o direito de ficar com a maior parte dos royalties. “O governador defendeu, no entanto, um novo modelo de distribuição, já que essa riqueza é do país, e deve atendê-lo em sua totalidade”, ressaltou.
Por fim, o deputado afirmou que não tem dúvidas que a presidente Dilma Rousseff tem trabalhado para que o Nordeste, Norte e Centro-Oeste tenham garantidos seus benefícios e continuem seguindo o caminho do desenvolvimento sustentável e regional. “Só assim será possível superar definitivamente as diferenças entre Sul/Sudeste e Nordeste/Norte/Centro-Oeste do Brasil”, completou.
Comentários