Pesquisa Datafolha encomendada por ONGs ambientalistas sobre o que o brasileiro pensa sobre a reforma do Código Florestal aprovada na Câmara revela que 79% são contra o perdão de multas impostas a produtores rurais que desmataram ilegalmente. Perguntados se o novo texto deveria anistiar de multa quem desmatou e desobrigar o infrator de recuperar a área degradada, apenas 5% dos entrevistados aceitaram essa possibilidade. Com relação ao veto prometido de Dilma caso o código aprovado no Senado preveja anistia a desmatadores, 79% são favoráveis.
A pesquisa mostra que a maioria dos entrevistados discorda do texto aprovado por ampla vantagem de votos dos deputados e que agora aguarda a aprovação dos senadores. Para 85%, a legislação deve priorizar a proteção das florestas e dos rios mesmo que isso prejudique a produção agropecuária. O levantamento mostra que mais da metade da população (62%) tomou conhecimento da votação do último 24 de maio, quando os deputados aprovaram o relatório de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e ainda a emenda 164, que autoriza a manutenção de atividades agropecuárias em áreas de preservação permanente (APPs).
A emenda classificada pela presidente Dilma Rousseff de "vergonhosa" também é rejeitada por 91% da população - 66% defendem que apenas as culturas que fixam o solo devem ser mantidas, e 25% são a favor de retirar todos os cultivos das APPs. Além disso, 77% acham que a discussão do código deve ser adiada para que a ciência possa se manifestar.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciências pedem que o Congresso espere dois anos para que todos os estudos técnicos sejam feitos.
- Parece que a campanha extremada das lideranças ruralistas, insistindo que todos os agricultores estariam na ilegalidade, e a radicalização pela Câmara surtiram o efeito de aumentar a rejeição da população - diz Roberto Smeraldi, diretor da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira.
A ONG foi uma das que encomendaram o levantamento, junto com Imaflora, Imazon, Instituto Socioambiental, SOS Mata Atlântica e WWF Brasil. O levantamento foi feito com 1.286 pessoas maiores de 16 anos no campo e nas cidades entre os dias 3 e 7 de junho.
A pesquisa mostra que a maioria dos entrevistados discorda do texto aprovado por ampla vantagem de votos dos deputados e que agora aguarda a aprovação dos senadores. Para 85%, a legislação deve priorizar a proteção das florestas e dos rios mesmo que isso prejudique a produção agropecuária. O levantamento mostra que mais da metade da população (62%) tomou conhecimento da votação do último 24 de maio, quando os deputados aprovaram o relatório de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e ainda a emenda 164, que autoriza a manutenção de atividades agropecuárias em áreas de preservação permanente (APPs).
A emenda classificada pela presidente Dilma Rousseff de "vergonhosa" também é rejeitada por 91% da população - 66% defendem que apenas as culturas que fixam o solo devem ser mantidas, e 25% são a favor de retirar todos os cultivos das APPs. Além disso, 77% acham que a discussão do código deve ser adiada para que a ciência possa se manifestar.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciências pedem que o Congresso espere dois anos para que todos os estudos técnicos sejam feitos.
- Parece que a campanha extremada das lideranças ruralistas, insistindo que todos os agricultores estariam na ilegalidade, e a radicalização pela Câmara surtiram o efeito de aumentar a rejeição da população - diz Roberto Smeraldi, diretor da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira.
A ONG foi uma das que encomendaram o levantamento, junto com Imaflora, Imazon, Instituto Socioambiental, SOS Mata Atlântica e WWF Brasil. O levantamento foi feito com 1.286 pessoas maiores de 16 anos no campo e nas cidades entre os dias 3 e 7 de junho.
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