Em programa da Rede Globo, deputado defende alterações no Código Florestal que garantam o desenvolvimento sustentável
Durante a entrevista, o parlamentar sergipano fez uma rápida explanação dos problemas que podem ser gerados por conta da redução das áreas de proteção permanente (APP) nas margens dos rios e nos topos de morros, serras e montanhas. Pela legislação atual, as APP’s que margeiam os rios devem ter extensão mínima de 30 metros. No projeto do novo código, apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B/SP), há redução de metade desta área. Da mesma forma, o novo texto não considera como reserva legal áreas de encostas já ocupadas.
“É importante que as áreas de preservação permanente sejam mantidas. Os rios precisam ter suas matas preservadas não só porque é bom para o meio ambiente, mas também porque é fundamental para a agricultura, para evitar o assoreamento. Já em relação às áreas de topos de morro, serra e montanha, elas devem ser preservadas e não ocupadas para que se evitem tragédias como a que ocorreu no Rio de Janeiro no ano passado”, argumentou.
O deputado Márcio Macêdo reiterou ainda que o objetivo principal da reabertura das discussões sobre o novo código, proposta pelos ambientalistas, é garantir uma agricultura sustentável que preserve os recursos naturais, sem redução da produtividade. “O que nós queremos é um consenso que não divida o país entre agricultores e ambientalistas. Queremos colocar em pauta o desenvolvimento sustentável, para que o Brasil possa continuar produzindo grãos e respeitando os recursos naturais, sem derrubar nenhuma árvore”, disse.
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