Publicada originalmente no Portal Terra
O governador reeleito Marcelo Déda (PT) fez um longo discurso durante a cerimônia de posse na manhã deste sábado (1) na Assembleia Legislativa do Estado, em Aracaju. Por uma hora e 20 minutos, Déda fez um balanço dos quatro primeiros anos de governo. "O governo que assumo neste momento já não é o mesmo de há quatro anos. Sergipe experimentou um período de transformação e mudança", disse.
Diante de uma plateia formada por parlamentares, familiares, senadores, secretários de Estado e aliados políticos, o governador e seu vice, Jackson Barreto (PMDB), foram empossados pela presidente da Assembleia Legislativa, deputada Angélica Guimarães (PSC).
Antes de Déda, o líder da oposição, deputado Venâncio Fonseca (PP), e o líder de situação, deputado Francisco Gualberto (PT) subiram à tribuna. Fonseca fez críticas à morosidade de algumas ações do governo e Gualberto, em resposta, elencou uma série de obras realizadas no primeiro mandato de Déda. Ambos os discursos foram marcados pelo bom humor.
O governador iniciou seu discurso citando o filósofo grego Heráclito, considerado o mais importante dos filósofos pré-socráticos. Segundo Déda, Heráclito "pensava o mundo como expressão de mudança contínua e o movimento como realidade última e verdadeira".
"Heráclito produziu um pensamento que pode assim ser exposto: 'ninguém se banha duas vezes no mesmo rio: suas águas não são as mesmas e nós jamais seremos os mesmos'. O rio em que hora mergulho já não é mais o mesmo de quatro anos atrás e eu, como homem e político, carrego agora uma experiência pessoal e política que não possuía naquela solenidade outrora", afirmou Déda, fazendo referência à sessão de posse de seu primeiro mandato, em 1º de janeiro de 2007.
"Cumpri compromissos"
Marcelo Déda disse que ao produzir o discurso que fez hoje consultou o anterior, de quatro atrás, e constatou que "a imensa maior parte dos compromissos que assumi com o meu povo foi integralmente cumprida ou se encontra em vias de sê-lo".
A partir daí, o governador citou a recuperação da saúde financeira do Banco do Estado (Banese), o pagamento do piso salarial dos professores, o grande reajuste salarial concedido aos policiais militares e civis, construção de três presídios e 102 clínicas de Saúde da Família, entrega de 75 ônibus escolares, implementação de 100 novas indústrias e recuperação de estradas.
"Fazer melhor"
O governador afirmou que irá trabalhar para fazer um segundo mandato melhor do que o primeiro e justificou sua candidatura à reeleição. "A única razão de um político que tem uma referência ideológica concorrer a uma reeleição, é a vontade de fazer melhor no segundo que no primeiro".
"Se não houver essa vontade e esse desejo, a reeleição fica sendo apenas um ato de vaidade. E não é isso que eu vejo na política. A política não é um instrumento para massagear o ego, é uma ferramenta para fazer bem ao povo. Portanto, o sinônimo da reeleição é aperfeiçoamento, é a melhoria, é avanço, é continuar, mas ao mesmo tempo operar mais mudanças, mais transformações e lutar cada vez mais para que o nosso povo seja mais feliz", acrescentou.
Dilma
Sobre a nova presidente do Brasil, Déda afirmou que "Dilma Rousseff vai presidir o Brasil com a responsabilidade de continuar a obra de Lula e avançar ainda mais no desenvolvimento socioeconômico do nosso país". "Desejo-lhe boa sorte, declaro meu apoio integral à sua luta e minha solidariedade à sua liderança. Espero que as parcerias do mandato Lula sejam ampliadas no governo da presidenta Dilma. Que Deus a inspire e proteja. Na minha cabeça Dilma é Lula e Lula é Dilma", disse.
Emoção
Ao final do discurso, o governador falou mais uma vez no seu filho mais novo, Mateus, que tem Síndrome de Down. E novamente se emocionou e chorou ao afirmar que Mateus enfrentou problemas ao nascer prematuro e permanecer por 20 dias na UTI. Por conta disso, Déda prometeu que irá construir um centro de referência para portadores de necessidades especiais.
Após a sessão solene, Déda realizou a revista das tropas e seguiu para o Palácio Olímpio Campos, onde fez novo discurso, mas com conteúdo semelhante ao primeiro. Depois disso, o governador seguiu para Brasília, para participar da posse da presidente Dilma Rousseff.
Diante de uma plateia formada por parlamentares, familiares, senadores, secretários de Estado e aliados políticos, o governador e seu vice, Jackson Barreto (PMDB), foram empossados pela presidente da Assembleia Legislativa, deputada Angélica Guimarães (PSC).
Antes de Déda, o líder da oposição, deputado Venâncio Fonseca (PP), e o líder de situação, deputado Francisco Gualberto (PT) subiram à tribuna. Fonseca fez críticas à morosidade de algumas ações do governo e Gualberto, em resposta, elencou uma série de obras realizadas no primeiro mandato de Déda. Ambos os discursos foram marcados pelo bom humor.
O governador iniciou seu discurso citando o filósofo grego Heráclito, considerado o mais importante dos filósofos pré-socráticos. Segundo Déda, Heráclito "pensava o mundo como expressão de mudança contínua e o movimento como realidade última e verdadeira".
"Heráclito produziu um pensamento que pode assim ser exposto: 'ninguém se banha duas vezes no mesmo rio: suas águas não são as mesmas e nós jamais seremos os mesmos'. O rio em que hora mergulho já não é mais o mesmo de quatro anos atrás e eu, como homem e político, carrego agora uma experiência pessoal e política que não possuía naquela solenidade outrora", afirmou Déda, fazendo referência à sessão de posse de seu primeiro mandato, em 1º de janeiro de 2007.
"Cumpri compromissos"
Marcelo Déda disse que ao produzir o discurso que fez hoje consultou o anterior, de quatro atrás, e constatou que "a imensa maior parte dos compromissos que assumi com o meu povo foi integralmente cumprida ou se encontra em vias de sê-lo".
A partir daí, o governador citou a recuperação da saúde financeira do Banco do Estado (Banese), o pagamento do piso salarial dos professores, o grande reajuste salarial concedido aos policiais militares e civis, construção de três presídios e 102 clínicas de Saúde da Família, entrega de 75 ônibus escolares, implementação de 100 novas indústrias e recuperação de estradas.
"Fazer melhor"
O governador afirmou que irá trabalhar para fazer um segundo mandato melhor do que o primeiro e justificou sua candidatura à reeleição. "A única razão de um político que tem uma referência ideológica concorrer a uma reeleição, é a vontade de fazer melhor no segundo que no primeiro".
"Se não houver essa vontade e esse desejo, a reeleição fica sendo apenas um ato de vaidade. E não é isso que eu vejo na política. A política não é um instrumento para massagear o ego, é uma ferramenta para fazer bem ao povo. Portanto, o sinônimo da reeleição é aperfeiçoamento, é a melhoria, é avanço, é continuar, mas ao mesmo tempo operar mais mudanças, mais transformações e lutar cada vez mais para que o nosso povo seja mais feliz", acrescentou.
Dilma
Sobre a nova presidente do Brasil, Déda afirmou que "Dilma Rousseff vai presidir o Brasil com a responsabilidade de continuar a obra de Lula e avançar ainda mais no desenvolvimento socioeconômico do nosso país". "Desejo-lhe boa sorte, declaro meu apoio integral à sua luta e minha solidariedade à sua liderança. Espero que as parcerias do mandato Lula sejam ampliadas no governo da presidenta Dilma. Que Deus a inspire e proteja. Na minha cabeça Dilma é Lula e Lula é Dilma", disse.
Emoção
Ao final do discurso, o governador falou mais uma vez no seu filho mais novo, Mateus, que tem Síndrome de Down. E novamente se emocionou e chorou ao afirmar que Mateus enfrentou problemas ao nascer prematuro e permanecer por 20 dias na UTI. Por conta disso, Déda prometeu que irá construir um centro de referência para portadores de necessidades especiais.
Após a sessão solene, Déda realizou a revista das tropas e seguiu para o Palácio Olímpio Campos, onde fez novo discurso, mas com conteúdo semelhante ao primeiro. Depois disso, o governador seguiu para Brasília, para participar da posse da presidente Dilma Rousseff.
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