Nilson Lima, líder do PPS em Sergipe, que disputou as eleições de 2010 como companheiro de chapa do ex-governador João Alves Filho (DEM) se utilizou de seu perfil no Twitter (na rede, ele é o @nilsonlima23) para comentar as negociações em torno da formação da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Sergipe.
E agora a pouco, o líder do PPS voltou a falar sobre o assunto. “O mico da semana quem suportou foi o deputado Adelson Barreto ao ser derrotado em sua pretensão de ocupar a 1ª Secretaria da Assembleia. Adelson foi estimulado pelo grupo liderado por Edvan Amorim a entrar na disputa. Quase todos os deputados chegaram a declarar-lhe apoio. Os mesmos deputados não resistiram no apoio prometido após o chefe do Executivo declarar que sua candidata ao posto seria Conceição Vieira”, afirmou.
Mas não parou aí. Disse mais: “Na disputa pela Mesa da Assembleia prevaleceu a máxima ‘manda quem pode; obedece quem tem juízo’. O deputado Adelson poderia ser apresentado simplesmente como derrotado em sua pretensão, mas fizeram questão de humilhá-lo. A justificativa oficial deu conta da desistência do deputado Adelson, em função de sua ‘lealdade’ e para manter a ‘unidade’ situacionista”.
Segundo Nilson, “o que houve na disputa da Primeira Secretaria foi um freio de arrumação para limitar a influência de Edvan Amorim”. Nilson diz ainda que "Edvan Amorim já havia assegurado a reeleição da atual presidente, deputada Angélica Guimarães, e queria Adelson como primeiro secretário".
De acordo com Nilson, "a tática elaborada foi bastante inteligente, pois levara em consideração a condição do deputado Adelson de filiado ao PSB. O chefe do Executivo Estadual, porém, reagiu e derrotou a candidatura de Adelson, como forma de conter o poder do aliado Edvan Amorim".
Um detalhe salta dos comentários de Nilson Lima. Em nenhum momento ele cita o nome do governador Marcelo Déda (PT), de quem foi amigo por um longo tempo e de quem foi secretário. Toda referência a Déda é feita com a expressão “chefe do Executivo”.
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