Foto: Alberto Dutra |
Com a ida do PDT, do DEM e do PRB para a base de Emanuel, Robson se viu apenas com o apoio de Jailton Santana (PSC), Simone Góis (PT) e Evando Franca (PTB). Desse modo recuou da candidatura. De acordo com um vereador que conversou comigo na manhã de hoje, a disputa interna entre Fábio e Robson desestruturou a possível aliança, pois o petista bateu pé para ser o candidato, o que desagradou Mitidieri.
Ao conversar com o prefeito, Mitidieri encontrou o argumento que precisava para pular do barco e abraçar a candidatura de Emanuel. O PDT saiu fortalecido da negociação com a perspectiva de assumir mais uma secretaria no Governo municipal e ainda compôs com dois vereadores na chapa que será eleita amanhã para a presidência da Câmara. Matos e Ivaldo são, respectivamente, o 1º e o 2º secretário da nova Mesa.
Outro ponto decisivo para que a candidatura de Robson naufragasse foi a declaração feita ontem de que faria oposição ao prefeito a partir de 2011. Um desastre. Seria mais inteligente da parte de Robson se optasse por assumir uma posição de neutralidade. Há também outros fatores políticos envolvidos, como a entrada de Déda para apoiar Emanuel.
De acordo com uma fonte, enquanto Jackson Barreto (PMDB) negociava com o vereador Moritos Matos (PDT) o apoio a Robson Viana, Déda entrou em contato com o vereador e afirmou que o governador era ele, dando a entender que o caminho que deveria ser seguido por Matos era o definido por ele e não por outros aliados.
Assim, Déda e Edvaldo minaram o projeto “oposicionista” de Robson e manterão Emanuel no cargo. “O Legislativo de Aracaju continuará a mercê das decisões do prefeito. Infelizmente”, disse um parlamentar.
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