Por Igor Almeida, do blog Diz Aí
Após 28 dias de debates e embates na disputa para o 2º turno, está eleito o novo presidente do Brasil. Ou melhor, a nova presidente. Com 56,05% dos votos contra 43,95% do candidato José Serra, Dilma Rousseff entra para a história da política nacional como o 40º presidente do Brasil, sendo a primeira mulher a assumir o cargo mais importante do país. Para o PT, esses próximos 4 anos representarão muito mais um projeto de continuação do governo Lula do que propriamente um período de renovação.
Dos 26 estados da federação, Dilma Rousseff venceu em quinze e no Distrito Federal. Foram exatamente nos dois principais currais eleitorais petistas, as regiões Norte e Nordeste, que a candidata garantiu a vitória. Venceu em todos os estados do Nordeste, em 4 dos 7 estados da região Norte (Amazonas, Pará, Amapá e Tocantins), e ainda em Minas Gerais e Rio de Janeiro. O candidato tucano levou a melhor em todo o Sul e Centro-Oeste, e também em São Paulo, Espírito Santo, Roraima, Rondônia e Acre.
Mas para o eleitor que se pergunta de onde surgiu essa diferença de mais de 12% no resultado oficial, eis a resposta. Nos estados em que Dilma ganhou a diferença de sufrágios foi muito grande. No Amazonas, por exemplo, a candidata petista conseguiu nada menos que 80% dos votos. Já nos estados em que o tucano ganhou, Dilma só obteve uma votação inferior a 40% no Acre e em Roraima. Ou seja, mesmo perdendo em 11 estados a petista conseguiu votos importantes em todos. E esses percentuais foram decisivos para a sua vitória.
Um fator que preocupou muito os partidos e que pode ter influenciado de alguma forma foi o feriado prolongado. Segundo fontes oficiais, foram registradas mais de 29 milhões de abstenções, aproximadamente 4,5 milhões a mais que no primeiro turno. Em contrapartida, o número de votos brancos e nulos diminuiu em cerca de 2,5 milhões de sufrágios. Mesmo assim a quantidade de votos válidos não chegou aos 100 milhões dentre os quase 136 milhões de eleitores.
Mas passado o ano eleitoral, quando assumir a presidência do país no ano que vem a petista encontrará uma situação de contrastes. Alguns setores da sociedade como a economia e a política social cresceram consideravelmente. Já setores como saúde, educação e a própria política como instituição social sofreram retrocessos significativos.
O grande desafio da nova presidente do Brasil será realmente o de mudar essa cultura de corrupção que se instalou no poder. Mais do que honrar um compromisso assumido no período de campanha Dilma precisa honrar os cerca de 55 milhões de votos que obteve da população brasileira. Lula já declarou que não vai interferir no governo dela, portanto está em suas mãos a tarefa de conduzir o país pelos próximos quatro anos.
Após 28 dias de debates e embates na disputa para o 2º turno, está eleito o novo presidente do Brasil. Ou melhor, a nova presidente. Com 56,05% dos votos contra 43,95% do candidato José Serra, Dilma Rousseff entra para a história da política nacional como o 40º presidente do Brasil, sendo a primeira mulher a assumir o cargo mais importante do país. Para o PT, esses próximos 4 anos representarão muito mais um projeto de continuação do governo Lula do que propriamente um período de renovação.
Dos 26 estados da federação, Dilma Rousseff venceu em quinze e no Distrito Federal. Foram exatamente nos dois principais currais eleitorais petistas, as regiões Norte e Nordeste, que a candidata garantiu a vitória. Venceu em todos os estados do Nordeste, em 4 dos 7 estados da região Norte (Amazonas, Pará, Amapá e Tocantins), e ainda em Minas Gerais e Rio de Janeiro. O candidato tucano levou a melhor em todo o Sul e Centro-Oeste, e também em São Paulo, Espírito Santo, Roraima, Rondônia e Acre.
Mas para o eleitor que se pergunta de onde surgiu essa diferença de mais de 12% no resultado oficial, eis a resposta. Nos estados em que Dilma ganhou a diferença de sufrágios foi muito grande. No Amazonas, por exemplo, a candidata petista conseguiu nada menos que 80% dos votos. Já nos estados em que o tucano ganhou, Dilma só obteve uma votação inferior a 40% no Acre e em Roraima. Ou seja, mesmo perdendo em 11 estados a petista conseguiu votos importantes em todos. E esses percentuais foram decisivos para a sua vitória.
Um fator que preocupou muito os partidos e que pode ter influenciado de alguma forma foi o feriado prolongado. Segundo fontes oficiais, foram registradas mais de 29 milhões de abstenções, aproximadamente 4,5 milhões a mais que no primeiro turno. Em contrapartida, o número de votos brancos e nulos diminuiu em cerca de 2,5 milhões de sufrágios. Mesmo assim a quantidade de votos válidos não chegou aos 100 milhões dentre os quase 136 milhões de eleitores.
Mas passado o ano eleitoral, quando assumir a presidência do país no ano que vem a petista encontrará uma situação de contrastes. Alguns setores da sociedade como a economia e a política social cresceram consideravelmente. Já setores como saúde, educação e a própria política como instituição social sofreram retrocessos significativos.
O grande desafio da nova presidente do Brasil será realmente o de mudar essa cultura de corrupção que se instalou no poder. Mais do que honrar um compromisso assumido no período de campanha Dilma precisa honrar os cerca de 55 milhões de votos que obteve da população brasileira. Lula já declarou que não vai interferir no governo dela, portanto está em suas mãos a tarefa de conduzir o país pelos próximos quatro anos.
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