No Brasil, evangélicos são contra lei da homofobia; na Alemanha, pastores gays podem morar com seus parceiros
O mundo é mesmo cheio de disparidades. Enquanto tivemos uma eleição presidencial marcada por forte influência religiosa com os candidatos medindo palavras para não se comprometerem com católicos e evangélicos, na Alemanha, os pastores gays poderão passar a dividir as casas paroquiais com seus parceiros.
A nova deliberação, que já era válida para vários Estados da Alemanha, agora também se tornou válida para a região da Bavária, considerada uma das mais conservadoras do país. A decisão foi tomada na última quinta-feira (25) em uma reunião dos líderes da Igreja Evangélica Alemã (EKD) local.
O sínodo da EKD, a mais importante federação protestante da Alemanha, que reúne 22 igrejas luteranas e calvinistas, aprovou a medida com 98 votos a favor, cinco contra e cinco abstenções.
A decisão da Alemanha contrasta com o Brasil, no qual líderes evangélicos são contrários ao projeto de lei (PL) 122/06, que criminaliza a homofobia. A proposta é o resultado de um conjunto de ações iniciadas pelo Governo Federal em 2004, com o lançamento do programa “Brasil Sem Homofobia”, que estabelece medidas voltadas para a proteção da cidadania e integridade dos homossexuais e o sistemático combate a homofobia.
Caso o projeto já tivesse sido aprovado, casos recentes de homofobia, como o ocorrido em São Paulo, poderiam ter sido evitados. O PL 122/06 estabelece regras severas contra os indivíduos que praticarem a homofobia. O artigo 8º do projeto afirma que “impedir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude de práticas homofóbicas incorre em crime podendo o acusado sofrer pena de reclusão de dois a cinco anos”.
Mas entre evangélicos, a lei é vista como uma espécie de perseguição. De acordo com líderes evangélicos, o projeto de lei fere a liberdade de culto ao estabelecer regras severas para aqueles que discordarem das práticas homossexuais. Fala-se até em um certo “favorecimento aos homossexuais”.
Pessoalmente considero esta análise dos evangélicos como equivocada. O que importa no projeto é o combate à discriminação. Sendo gay ou não, o ser humano tem o direito de viver como bem entende e deseja. A lei não proíbe que pastores se oponham a prática da homossexualidade, mas proíbe a discriminação. Uma coisa é ser contra o casamento gay, outra bem diferente é humilhar os gays, apontá-los como filhos do Diabo, doentes ou coisas do tipo.
A nova deliberação, que já era válida para vários Estados da Alemanha, agora também se tornou válida para a região da Bavária, considerada uma das mais conservadoras do país. A decisão foi tomada na última quinta-feira (25) em uma reunião dos líderes da Igreja Evangélica Alemã (EKD) local.
O sínodo da EKD, a mais importante federação protestante da Alemanha, que reúne 22 igrejas luteranas e calvinistas, aprovou a medida com 98 votos a favor, cinco contra e cinco abstenções.
A decisão da Alemanha contrasta com o Brasil, no qual líderes evangélicos são contrários ao projeto de lei (PL) 122/06, que criminaliza a homofobia. A proposta é o resultado de um conjunto de ações iniciadas pelo Governo Federal em 2004, com o lançamento do programa “Brasil Sem Homofobia”, que estabelece medidas voltadas para a proteção da cidadania e integridade dos homossexuais e o sistemático combate a homofobia.
Caso o projeto já tivesse sido aprovado, casos recentes de homofobia, como o ocorrido em São Paulo, poderiam ter sido evitados. O PL 122/06 estabelece regras severas contra os indivíduos que praticarem a homofobia. O artigo 8º do projeto afirma que “impedir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude de práticas homofóbicas incorre em crime podendo o acusado sofrer pena de reclusão de dois a cinco anos”.
Mas entre evangélicos, a lei é vista como uma espécie de perseguição. De acordo com líderes evangélicos, o projeto de lei fere a liberdade de culto ao estabelecer regras severas para aqueles que discordarem das práticas homossexuais. Fala-se até em um certo “favorecimento aos homossexuais”.
Pessoalmente considero esta análise dos evangélicos como equivocada. O que importa no projeto é o combate à discriminação. Sendo gay ou não, o ser humano tem o direito de viver como bem entende e deseja. A lei não proíbe que pastores se oponham a prática da homossexualidade, mas proíbe a discriminação. Uma coisa é ser contra o casamento gay, outra bem diferente é humilhar os gays, apontá-los como filhos do Diabo, doentes ou coisas do tipo.
Encerro o meu texto com uma pergunta para os evangélicos: "Membros da Igreja Evangélica Alemã vão para o inferno por não condenarem à homossexualidade?". Espero que alguém me responda!
Comentários
No caso da PL 122 em específico, as igrejas não são nada boazinhas. Já ouvi relatos de pastores que passam para os seus fiéis que, caso a lei seja aprovada, por exemplo, ninguém vai mais ser preso por pedofilia. O que uma coisa tem a ver com a outra? Nada, claro. Mas é assim que eles agem. Todos os argumentos dos evangélicos e qualquer outro tipo de cristão contra a homossexualidade são facilmente contestáveis. Até que haja qgente que lê as coisas, inclusive a Bíblia, sem senso crítico, é assim que vai ser. E será que pra qualquer igreja, ter um fiel mais crítico é bom? No, no, no.
Embora muitos dizem que pregar contra o homossexualismo seja preconceito ou homofobia, encontramos na Palavra de Deus respaldo condenarmos tal prática. E exatamente Nela que lemos: "Com homem não terás relações sexuais como se fosse mulher, ambos cometerão abominação" (Lev 18.22). Quando isso acontecia, ambos deveriam morrer (Lev 20.13).
O Novo Testamento mostra que aqueles que cometem abominação - os abomináveis - se incluem na lista dos que serão lançados no fogo eterno (Apoc 21.8). Deus condena ao inferno os homossexuais, sejam efeminados ou sodomitas (I Cor 9.9-10).
O homossexualismo, ou atracão pelo mesmo sexo, existiu nos tempos antigo, como houve em Sodoma e Gomorra. Porém, estes atos de desvios sexuais cada vez mais se generalizam pela liberação através dos séculos. Tal inclinação não vem de causas genéticas e, a pessoa não nasce homossexual. Isso ocorre quando há má educação familiar, influência da mídia, a reação continua ao abuso sexual e quando ocorre também diversas causas de desequilíbrio psicológico da pessoa. O homossexualismo cresce mais quando é apoiado por autoridades politicas e instituições religiosas.
À luz da Bíblia, entendemos que uma das coisas que proporcionou esse tipo de depravação sexual e levou os homens a se relacionarem sexualmente entre si e se excitarem em sua sensualidade foi a idolatria (Rom 1.23-28). Coincidência, não? O fato é que, apesar de conhecerem o julgamento de Deus que considera digno de morte quem pratica tal coisa, eles não só praticam, ma aprovam quem se comporta dessa forma (Rom 1.32).
A própria Bíblia, em Levítico, por exemplo, diz que você pode vender sua filha como escrava (só para citar uma coisa e não me alongar), no entanto hoje em dia não sei de senhum cristão que faça isso.
O fato é que é muito conveniente apontar para a Bíblia e pegar um versículo para justificar certas coisas. No entanto, quando não convém, a desculpa é que 'o texto foi traduzido ao pé da letra' ou que 'estamos no tempo da graça (novo testamento) e não no tempo da lei (velho testamento)'. Um homossexual é tão pecador quanto é um ladrão, uma prostituta ou um pastor. Na Bíblia não há nada que diga que há 'pecado', 'pecadinho' e 'pecadão'.
É muito pueril, ainda, dizer que a homossexualidade 'ocorre quando há má educação familiar, influência da mídia, a reação continua ao abuso sexual e quando ocorre também diversas causas de desequilíbrio psicológico da pessoa'. Ora (só para exemplificar uma situação) eu cresci assistindo ao Pica-Pau, ao Tom & Jerry ao Pernalonga e nunca saí dando marteladas em ninguém, não me atirei em um poço ou tampouco taquei fogo na minha casa. Tenho seis irmãos, todos recebemos a mesma criação, e cada um, naturalmente, tem sua própria personalidade.
Sim os homossexuais e os luteranos ambos irão para o inferno, aqueles por serem sodomitas e efeminados estes por ensinarem uma mentira