Nunca antes na história de um Estado, a vitória de um candidato foi analisada de forma tão pessimista. Parafraseando sem exageros a expressão popularizada por Lula, desconheço na história recente da política sergipana, análises tão pormenorizadas sobre a vitória de um candidato em primeiro turno.
Marcelo Déda se reelegeu governador, mesmo com as deficiências da sua atual gestão. Reelegeu-se contando com o apoio da quase totalidade dos prefeitos, numa aliança muito bem costurada. Conseguiu sair vitorioso do pleito, ainda que perdendo na capital, considerada reduto petista. Venceu as eleições, depois de enfrentar durante a campanha uma crise interna entre os candidatos ao Senado. Reelegeu-se governador, com votações expressivas em vários municípios do interior sergipano, onde a oposição se achava invencível.
Como o próprio Déda disse, após quatro anos, ele manteve o núcleo que apoia o seu projeto. Ou seja, ele saiu vitorioso tanto em 2006 como em 2010 com 52% dos votos válidos em Sergipe e mantendo uma distância do seu principal adversário, o ex-governador João Alves Filho, superior a 70 mil votos.
O governador não deve desconsiderar os problemas existentes. Não deve se acomodar diante do “duro recado” dado por Aracaju e da pouca eficiência da sua campanha em Socorro, onde João Alves se manteve incólume, comparando os números das eleições passadas e das de agora. Não deve subestimar o adversário, como muitos aliados fizeram. Deve ser mais próximo dos prefeitos e mais aberto aos deputados e as lideranças do interior. E deve fazer no segundo mandato um Governo mais eficiente e mais sensível às reais necessidades do povo. Todas essas lições devem ser tomadas.
Mas ainda assim, o sentimento de agora não é o de uma falsa derrota, já que as coligações que apoiaram o governador elegeram a maior parte dos deputados da Assembleia e da Câmara Federal. Os dois senadores da chapa foram eleitos. Quem esteve ao lado de Déda se saiu vitorioso. Não há o que questionar neste sentido.
A oposição, em quatro anos, de ataques sistemáticos ao Governo, agindo muitas vezes de forma leviana, não foi capaz de construir um discurso consistente para utilizar na campanha e para convencer o eleitor de que possuía um projeto melhor. O próprio candidato do DEM se valeu de uma série de propostas já transformadas em projetos durante os três mandatos que exerceu. Não trouxe novidade. Uma sequer.
Durante os debates, João Alves Filho não foi capaz de convencer o eleitorado de que era capaz de reassumir o Governo do Estado. Em seus programas eleitorais, optou por ataques a gestão Déda, fez uso de várias esquetes, como forma de desviar a atenção do eleitor, para o que realmente interessa, que são as propostas para os próximos quatro anos. E ainda tentou criar factóides. Fora o discurso repetitivo.
Déda contou com o apoio do presidente, foi absolvido do processo de cassação, foi propositivo durante os debates, reconheceu problemas do seu Governo, não participou em nenhum momento do jogo arquitetado pela oposição. O governador/candidato soube se manter estável e tranquilo diante do eleitorado. Saiu-se melhor. Bem melhor.
Sendo assim, não há porque se prender no que diz a oposição e nem permitir que o bloco que foi formado em torno de Déda se dissolva em discussões pouco válidas ao povo. Ao sergipano (e não só aos que deram uma segunda chance para o atual governador) interessa o desenvolvimento de ações conjuntas entre Déda, os deputados estaduais e federais e os senadores, no sentido de garantir uma nova gestão, com o gosto da mudança prometida.
Se o povo entendeu que o primeiro mandato foi para arrumar a casa e construir as bases, esse mesmo povo agora espera que as ações se tornem mais céleres e que seja dada a Saúde, a Educação, a Segurança e a Inclusão Social a atenção que merecem. Se Déda se comparou a Lula, para pedir um segundo mandato, ele agora deve se comprometer a fazer por Sergipe o mesmo que o atual presidente fez pelo Brasil. E deve trabalhar para ao final do segundo mandato ostentar em Sergipe os mesmos 80% de aprovação que Lula tem no país.
Marcelo Déda se reelegeu governador, mesmo com as deficiências da sua atual gestão. Reelegeu-se contando com o apoio da quase totalidade dos prefeitos, numa aliança muito bem costurada. Conseguiu sair vitorioso do pleito, ainda que perdendo na capital, considerada reduto petista. Venceu as eleições, depois de enfrentar durante a campanha uma crise interna entre os candidatos ao Senado. Reelegeu-se governador, com votações expressivas em vários municípios do interior sergipano, onde a oposição se achava invencível.
Como o próprio Déda disse, após quatro anos, ele manteve o núcleo que apoia o seu projeto. Ou seja, ele saiu vitorioso tanto em 2006 como em 2010 com 52% dos votos válidos em Sergipe e mantendo uma distância do seu principal adversário, o ex-governador João Alves Filho, superior a 70 mil votos.
O governador não deve desconsiderar os problemas existentes. Não deve se acomodar diante do “duro recado” dado por Aracaju e da pouca eficiência da sua campanha em Socorro, onde João Alves se manteve incólume, comparando os números das eleições passadas e das de agora. Não deve subestimar o adversário, como muitos aliados fizeram. Deve ser mais próximo dos prefeitos e mais aberto aos deputados e as lideranças do interior. E deve fazer no segundo mandato um Governo mais eficiente e mais sensível às reais necessidades do povo. Todas essas lições devem ser tomadas.
Mas ainda assim, o sentimento de agora não é o de uma falsa derrota, já que as coligações que apoiaram o governador elegeram a maior parte dos deputados da Assembleia e da Câmara Federal. Os dois senadores da chapa foram eleitos. Quem esteve ao lado de Déda se saiu vitorioso. Não há o que questionar neste sentido.
A oposição, em quatro anos, de ataques sistemáticos ao Governo, agindo muitas vezes de forma leviana, não foi capaz de construir um discurso consistente para utilizar na campanha e para convencer o eleitor de que possuía um projeto melhor. O próprio candidato do DEM se valeu de uma série de propostas já transformadas em projetos durante os três mandatos que exerceu. Não trouxe novidade. Uma sequer.
Durante os debates, João Alves Filho não foi capaz de convencer o eleitorado de que era capaz de reassumir o Governo do Estado. Em seus programas eleitorais, optou por ataques a gestão Déda, fez uso de várias esquetes, como forma de desviar a atenção do eleitor, para o que realmente interessa, que são as propostas para os próximos quatro anos. E ainda tentou criar factóides. Fora o discurso repetitivo.
Déda contou com o apoio do presidente, foi absolvido do processo de cassação, foi propositivo durante os debates, reconheceu problemas do seu Governo, não participou em nenhum momento do jogo arquitetado pela oposição. O governador/candidato soube se manter estável e tranquilo diante do eleitorado. Saiu-se melhor. Bem melhor.
Sendo assim, não há porque se prender no que diz a oposição e nem permitir que o bloco que foi formado em torno de Déda se dissolva em discussões pouco válidas ao povo. Ao sergipano (e não só aos que deram uma segunda chance para o atual governador) interessa o desenvolvimento de ações conjuntas entre Déda, os deputados estaduais e federais e os senadores, no sentido de garantir uma nova gestão, com o gosto da mudança prometida.
Se o povo entendeu que o primeiro mandato foi para arrumar a casa e construir as bases, esse mesmo povo agora espera que as ações se tornem mais céleres e que seja dada a Saúde, a Educação, a Segurança e a Inclusão Social a atenção que merecem. Se Déda se comparou a Lula, para pedir um segundo mandato, ele agora deve se comprometer a fazer por Sergipe o mesmo que o atual presidente fez pelo Brasil. E deve trabalhar para ao final do segundo mandato ostentar em Sergipe os mesmos 80% de aprovação que Lula tem no país.
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