Falta muito pouco para que nós brasileiros voltemos às urnas para escolher o novo presidente do Brasil. Pela primeira vez uma mulher tem chances reais de vitória. Dilma Rousseff, do PT, candidata construída pelo presidente mais popular da história do país, é a favorita neste pleito. Em seu encalço está o ex-governador de São Paulo, José Serra, aquele que desde criancinha quer ser presidente. Tem um grande histórico político.
Ambos chegam ao final da campanha depois de muitos altos e baixos. Serra iniciou o ano muito bem nas pesquisas, mas viu sua principal adversária ultrapassá-lo e colocar uma diferença que em alguns momentos superou os 20 pontos percentuais. Com os escândalos da Casa Civil – de onde Dilma veio e onde deixou uma fiel (?) assessora (Erenice Guerra) –, a candidata do presidente Lula viu sua dianteira diminuir, o que a levou ao segundo turno. O grande crescimento de Marina Silva também foi vital para levar a eleição para mais um round.
Agora, faltando pouco mais de 80 horas para sabermos quem será o presidente do Brasil é possível dizer que esta eleição serviu para revelar a necessidade de novas lideranças neste país. Tanto Dilma como Serra não são os candidatos dos sonhos dos brasileiros. Marina, que chegou como renovação, ainda precisa se encontrar, para tornar-se realmente um nome forte na disputa de 2014, quando terá como adversário o presidente Lula, que vai encerrar o seu segundo mandato com quase 85% de aprovação.
Os principais partidos brasileiros precisam iniciar já um processo de renovação e de rediscussão da política. Os novos parlamentares, governadores e o presidente (ou a presidente) também deverão se esforçar por construir um novo país. Além do que foi feito por FHC e Lula. É preciso dar um novo passo!
O imperativo da discussão sobre o aborto que dominou a eleição por quase um mês também deve servir de ponto de análise. Está se formando neste país uma fatia da sociedade que se intitula conservadora e que tentou pautar o debate com um discurso que pouco serviu para o embate eleitoral. O que se tira disso é que grupos religiosos não podem coordenar uma disputa que deve ser puramente laica. Inadmissível.
As eleições deste ano deixarão várias lições. Espero que os políticos e os brasileiros saibam apreende-las. Que a oposição saiba ser oposição, que os políticos saibam fazer política e que os partidos construam projetos de Governo sólidos. E que a igreja saiba ser igreja. Mas o mais importante: que o brasileiro aprenda a analisar os candidatos, para assim fazer escolhas conscientes. O voto no Brasil ainda é obrigatório, mas antes de qualquer coisa, é decisório. E por isso não se deve votar apenas por obrigação, mas pela necessidade de se construir um país que funcione em prol do seu povo. Um país melhor.
Ambos chegam ao final da campanha depois de muitos altos e baixos. Serra iniciou o ano muito bem nas pesquisas, mas viu sua principal adversária ultrapassá-lo e colocar uma diferença que em alguns momentos superou os 20 pontos percentuais. Com os escândalos da Casa Civil – de onde Dilma veio e onde deixou uma fiel (?) assessora (Erenice Guerra) –, a candidata do presidente Lula viu sua dianteira diminuir, o que a levou ao segundo turno. O grande crescimento de Marina Silva também foi vital para levar a eleição para mais um round.
Agora, faltando pouco mais de 80 horas para sabermos quem será o presidente do Brasil é possível dizer que esta eleição serviu para revelar a necessidade de novas lideranças neste país. Tanto Dilma como Serra não são os candidatos dos sonhos dos brasileiros. Marina, que chegou como renovação, ainda precisa se encontrar, para tornar-se realmente um nome forte na disputa de 2014, quando terá como adversário o presidente Lula, que vai encerrar o seu segundo mandato com quase 85% de aprovação.
Os principais partidos brasileiros precisam iniciar já um processo de renovação e de rediscussão da política. Os novos parlamentares, governadores e o presidente (ou a presidente) também deverão se esforçar por construir um novo país. Além do que foi feito por FHC e Lula. É preciso dar um novo passo!
O imperativo da discussão sobre o aborto que dominou a eleição por quase um mês também deve servir de ponto de análise. Está se formando neste país uma fatia da sociedade que se intitula conservadora e que tentou pautar o debate com um discurso que pouco serviu para o embate eleitoral. O que se tira disso é que grupos religiosos não podem coordenar uma disputa que deve ser puramente laica. Inadmissível.
As eleições deste ano deixarão várias lições. Espero que os políticos e os brasileiros saibam apreende-las. Que a oposição saiba ser oposição, que os políticos saibam fazer política e que os partidos construam projetos de Governo sólidos. E que a igreja saiba ser igreja. Mas o mais importante: que o brasileiro aprenda a analisar os candidatos, para assim fazer escolhas conscientes. O voto no Brasil ainda é obrigatório, mas antes de qualquer coisa, é decisório. E por isso não se deve votar apenas por obrigação, mas pela necessidade de se construir um país que funcione em prol do seu povo. Um país melhor.
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