O mais recente escândalo envolvendo a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que deixou o cargo após revelações de que seu filho, Israel Guerra, exercia tráfico de influência no Governo reduziu a vantagem de Dilma Rousseff sobre a soma das intenções de voto dos demais adversários. Segundo o Datafolha, a diferença entre a petista para os demais caiu de 12 pontos para sete.
Dilma aparece agora com 49% (tinha 51% há uma semana), contra 42% de todos os outros postulantes (que apareciam com 39%). José Serra (PSDB) está em segundo, com 28% (tinha 27% na semana passada), enquanto Marina Silva oscilou positivamente dois pontos percentuais e passou de 11% para 13%.
Brancos e nulos somam 3% na nova pesquisa (ante 4% da semana passada), enquanto 5% dos eleitores entrevistados se declaram indecisos (dois pontos percentuais a menos do que na pesquisa anterior).
As movimentações estão dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo o Datafolha, pesquisa a ser feita na próxima semana deverá mostrar se trata-se de uma tendência ou apenas um registro do momento em que o levantamento foi realizado.
Dilma caiu principalmente nos segmentos dos que possuem renda familiar mensal entre 5 e 10 salários mínimos (10 pontos), nível superior de escolaridade (três pontos) e têm entre 35 e 44 anos (quatro pontos).
O crescimento de Marina Silva se deu entre os mais escolarizados (onde a verde cresceu quatro pontos) e os que têm renda de 5 a 10 salários mínimos, faixa em que a candidata do PV saltou de 16% para 24% (Serra subiu de 28% para 34%).
Considerados apenas os votos válidos (excluindo-se, portanto, brancos e nulos), a candidata petista, que figurava com 57% no levantamento anterior, lidera a corrida presidencial com 54% das intenções de voto. José Serra (PSDB) está com 31% (tinha 30%), e Marina Silva (PV), chegou a 14%.
Ainda é cedo pra dizer se os números da pesquisa Datafolha revelam uma tendência. As alterações do quadro não foram além da margem de erro, o que significa dizer que não se pode apostar numa queda de Dilma por conta do que ocorreu na Casa Civil.
Além disso, o pequeno crescimento de Serra pode estar associado a priorização dada pelo candidato a proposta de reajuste do salário mínimo para R$ 600.
Marina Silva, no entanto, tem sido a candidata que parece realmente apresentar algum crescimento mais consistente. Ainda assim, não é nada fabuloso, já que ela cresce entre os mais ricos e mais escolarizados, não afetando substancialmente os números finais das pesquisas.
Pelo que tenho acompanhado da pesquisa diária do Vox Populi, a variação dos candidatos tem ficado sempre dentro na margem de erro. Dilma tem variado de 51% a 53%; Serra, de 25% a 23%; Marina, de 9% a 10%. Ou seja, nada que possa mudar o quadro inalterado há mais de um mês.
Há, entretanto, um ponto que deve ser analisado: as eleições não estão decididas. Faltam dez dias até o dia do pleito, e por conta disso, nenhum candidato deve se dar por vitorioso e os demais não devem desanimar. O resultado definitivo e decisivo só em 3 de outubro.
Dilma aparece agora com 49% (tinha 51% há uma semana), contra 42% de todos os outros postulantes (que apareciam com 39%). José Serra (PSDB) está em segundo, com 28% (tinha 27% na semana passada), enquanto Marina Silva oscilou positivamente dois pontos percentuais e passou de 11% para 13%.
Brancos e nulos somam 3% na nova pesquisa (ante 4% da semana passada), enquanto 5% dos eleitores entrevistados se declaram indecisos (dois pontos percentuais a menos do que na pesquisa anterior).
As movimentações estão dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo o Datafolha, pesquisa a ser feita na próxima semana deverá mostrar se trata-se de uma tendência ou apenas um registro do momento em que o levantamento foi realizado.
Dilma caiu principalmente nos segmentos dos que possuem renda familiar mensal entre 5 e 10 salários mínimos (10 pontos), nível superior de escolaridade (três pontos) e têm entre 35 e 44 anos (quatro pontos).
O crescimento de Marina Silva se deu entre os mais escolarizados (onde a verde cresceu quatro pontos) e os que têm renda de 5 a 10 salários mínimos, faixa em que a candidata do PV saltou de 16% para 24% (Serra subiu de 28% para 34%).
Considerados apenas os votos válidos (excluindo-se, portanto, brancos e nulos), a candidata petista, que figurava com 57% no levantamento anterior, lidera a corrida presidencial com 54% das intenções de voto. José Serra (PSDB) está com 31% (tinha 30%), e Marina Silva (PV), chegou a 14%.
Ainda é cedo pra dizer se os números da pesquisa Datafolha revelam uma tendência. As alterações do quadro não foram além da margem de erro, o que significa dizer que não se pode apostar numa queda de Dilma por conta do que ocorreu na Casa Civil.
Além disso, o pequeno crescimento de Serra pode estar associado a priorização dada pelo candidato a proposta de reajuste do salário mínimo para R$ 600.
Marina Silva, no entanto, tem sido a candidata que parece realmente apresentar algum crescimento mais consistente. Ainda assim, não é nada fabuloso, já que ela cresce entre os mais ricos e mais escolarizados, não afetando substancialmente os números finais das pesquisas.
Pelo que tenho acompanhado da pesquisa diária do Vox Populi, a variação dos candidatos tem ficado sempre dentro na margem de erro. Dilma tem variado de 51% a 53%; Serra, de 25% a 23%; Marina, de 9% a 10%. Ou seja, nada que possa mudar o quadro inalterado há mais de um mês.
Há, entretanto, um ponto que deve ser analisado: as eleições não estão decididas. Faltam dez dias até o dia do pleito, e por conta disso, nenhum candidato deve se dar por vitorioso e os demais não devem desanimar. O resultado definitivo e decisivo só em 3 de outubro.
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