Por George Lemos (@georgelemos1986)
Salvo contrário, as eleições para governador em Sergipe, serão decididas em primeiro turno. Não que eu tenha algo a favor ou contra o fato anteriormente apresentado, mas, independentemente da ideologia que você defenda, essas eleições mostraram que o processo de renovação política é lento.
Não que tenha sido mais ágil, no plano nacional, mas a coisa que parecia ter sido dinamizada em 2006, não deu nenhum passo considerável em 2010. Aliás, essa eleição pode ser marcada por ressurreições de nomes que passaram boa parte da década em silêncio.
E é um péssimo sinal. Se as forças políticas não se renovam, se o povo não busca outras vias para se representar, a tendência é assentar quem já estabelece as atuais relações do poder, apenas havendo as tradicionais mudanças de palanque.
É em um cenário como o descrito acima, que os profissionais da política se sentem livres pra trocar de partido, de alianças e de ideologias. Não há compromisso com o projeto apresentado em campanha, mas com as determinações dos caciques eleitorais e do próprio bolso.
Aliás, cabe uma pergunta: no processo eleitoral brasileiro (e por dedução, vale para Sergipe) há lugar para partidos ou candidatos de motivação exclusivamente ideológica?
A minha resposta é NÃO. Em letras maiúsculas, pois o eleitor brasileiro é condicionado pela troca de favores. E não tem Tribunal Eleitoral que mude o cenário: podem gastar milhões, que o hábito da permuta sobre o voto permanece.
A mudança só acontece no dia que uma pessoa não vá depender do candidato A ou B pra conseguir um emprego temporário na campanha. Aí, a política pública de geração de emprego e de movimentação da economia teria de ser ato de Governo e não de partido ou de corrente ideológico-partidária. O cidadão não teria de depender da bondade do político, mas de um organograma, de uma planilha de ações práticas para 10 ou 20 anos.
São ações essas, que nunca poderão acontecer no Brasil, já que somos essencialmente fisiológicos. O brasileiro pensa com a barriga e, a depender da classe social, com a mão. O raciocínio, a logística e a concepção de uma estrutura não são típicos do brasileiro-padrão.
E se isso vale pro Brasil, vale para o sergipano. Não há como pensar em Sergipe, sem fazer uma banal comparação com Israel. Aí o leitor vem e me diz: “lá vem utopia”. Ou o clássico “senta que lá vem história”.
Vamos ao momento utópico: Sergipe e Israel têm praticamente o mesmo tamanho. Quanto às condições geomorfológicas, Sergipe tem mais vantagens, por não ter um território em níveis desérticos.
Sendo assim, é mais fácil explorar riquezas aqui do que lá. Condições postas, eu prossigo: o que falta para o estado de Sergipe ter melhores condições de vida é a aplicação do fator investimento.
Em um terreno mais árido do que o nosso e em situação de guerra, desde o seu nascimento, o Estado de Israel conseguiu se desenvolver graças aos milhares de braços dispostos e aos investimentos dos judeus que não migraram para a Terra Prometida.
Nós temos investimentos. E então, faltam braços em Sergipe? Não! E o que se pode fazer?
O governo, como elemento mobilizador, pode trocar as construtoras por mutirões de construção civil, para obras populares. Ao invés de se fazer licitações, reativar a CEHOP como órgão de construção civil para as obras públicas.
Bom, já falei o suficiente. Lamento não poder me fazer ouvir por quem precisa do texto, mas fica pra outra tentativa. Afinal, não quero atrapalhar o patrocínio de ninguém: eu sou um publicitário em formação e não devo mexer em negócios alheios.
Salvo contrário, as eleições para governador em Sergipe, serão decididas em primeiro turno. Não que eu tenha algo a favor ou contra o fato anteriormente apresentado, mas, independentemente da ideologia que você defenda, essas eleições mostraram que o processo de renovação política é lento.
Não que tenha sido mais ágil, no plano nacional, mas a coisa que parecia ter sido dinamizada em 2006, não deu nenhum passo considerável em 2010. Aliás, essa eleição pode ser marcada por ressurreições de nomes que passaram boa parte da década em silêncio.
E é um péssimo sinal. Se as forças políticas não se renovam, se o povo não busca outras vias para se representar, a tendência é assentar quem já estabelece as atuais relações do poder, apenas havendo as tradicionais mudanças de palanque.
É em um cenário como o descrito acima, que os profissionais da política se sentem livres pra trocar de partido, de alianças e de ideologias. Não há compromisso com o projeto apresentado em campanha, mas com as determinações dos caciques eleitorais e do próprio bolso.
Aliás, cabe uma pergunta: no processo eleitoral brasileiro (e por dedução, vale para Sergipe) há lugar para partidos ou candidatos de motivação exclusivamente ideológica?
A minha resposta é NÃO. Em letras maiúsculas, pois o eleitor brasileiro é condicionado pela troca de favores. E não tem Tribunal Eleitoral que mude o cenário: podem gastar milhões, que o hábito da permuta sobre o voto permanece.
A mudança só acontece no dia que uma pessoa não vá depender do candidato A ou B pra conseguir um emprego temporário na campanha. Aí, a política pública de geração de emprego e de movimentação da economia teria de ser ato de Governo e não de partido ou de corrente ideológico-partidária. O cidadão não teria de depender da bondade do político, mas de um organograma, de uma planilha de ações práticas para 10 ou 20 anos.
São ações essas, que nunca poderão acontecer no Brasil, já que somos essencialmente fisiológicos. O brasileiro pensa com a barriga e, a depender da classe social, com a mão. O raciocínio, a logística e a concepção de uma estrutura não são típicos do brasileiro-padrão.
E se isso vale pro Brasil, vale para o sergipano. Não há como pensar em Sergipe, sem fazer uma banal comparação com Israel. Aí o leitor vem e me diz: “lá vem utopia”. Ou o clássico “senta que lá vem história”.
Vamos ao momento utópico: Sergipe e Israel têm praticamente o mesmo tamanho. Quanto às condições geomorfológicas, Sergipe tem mais vantagens, por não ter um território em níveis desérticos.
Sendo assim, é mais fácil explorar riquezas aqui do que lá. Condições postas, eu prossigo: o que falta para o estado de Sergipe ter melhores condições de vida é a aplicação do fator investimento.
Em um terreno mais árido do que o nosso e em situação de guerra, desde o seu nascimento, o Estado de Israel conseguiu se desenvolver graças aos milhares de braços dispostos e aos investimentos dos judeus que não migraram para a Terra Prometida.
Nós temos investimentos. E então, faltam braços em Sergipe? Não! E o que se pode fazer?
O governo, como elemento mobilizador, pode trocar as construtoras por mutirões de construção civil, para obras populares. Ao invés de se fazer licitações, reativar a CEHOP como órgão de construção civil para as obras públicas.
Bom, já falei o suficiente. Lamento não poder me fazer ouvir por quem precisa do texto, mas fica pra outra tentativa. Afinal, não quero atrapalhar o patrocínio de ninguém: eu sou um publicitário em formação e não devo mexer em negócios alheios.
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