Por George Lemos (@georgelemos1986)
Realmente, não me inspira. Cada vez menos sinto esse país como um lugar seguro pra se viver, ter filhos e crescer. É o país da euforia letárgica, entorpecente e que nunca chega ao patamar desejado: o de ser potência global.
É o país onde as pessoas reclamam da corrupção e o máximo que fazem, são movimentos virtuais. As ruas não cabem nos protestos e os protestos não se expandem em meio aos logradouros públicos: avenidas, ruas e praças servem para, no máximo, manifestos pelegos.
A mim, me dói ver um país ser empurrado para o totalitarismo de uma só tendência política. Ainda que se tenham opções nos nomes, não as há em tendências. Onde o divergente é execrado, perde seus direitos de cidadão e é posto no limbo, não há democracia plena.
É certo que estamos livres das torturas e das agressões do período militar, mas agora há uma violência quanto aos conceitos próprios ou particulares: é o que chamamos de politicamente correto. E a redemocratização errou a mão, quando impôs o conceito de politicamente correto para a sociedade e o politicamente incorreto, nos bastidores da política nacional.
Sinceramente, temo pelo pior a partir de 2011, independentemente de quem as urnas vão escolher pra governar o país que chamamos de Brasil. Os perfis de candidaturas majoritárias que se apresentam são frutos de mentalidades centralizadoras e partidárias, cegas entre seus militantes e defensores de suas siglas, onde o projeto de poder passa pelas mãos dos comitês centrais.
O Brasil precisa de líderes que estejam acima dos partidos políticos e que possam re-erguer o país, sem ferir as leis vigentes. Mas, eis o nosso erro: o modelo federativo e o presidencialismo não se batem. Um país grande e continental como o nosso, necessita de parlamentos fortes, com representatividade dos eleitores sendo exercida de forma plena e soberana.
O Legislativo não pode continuar com as atuais relações de escambo com o Executivo, levando o Judiciário a intervir na condução e execução da governabilidade e da manutenção do Estado Democrático de Direito. A solução é a adoção de um modelo Parlamentarista, onde se possibilite a formação e criação de partidos e coalizões regionais / estaduais.
Analisando a História do Brasil, vemos um país sem vocação democrática, na concepção ocidental moderna. Temos um país de mandados e mandantes, onde o ciclo se repete ao som dos discursos daqueles que herdaram o poder.
Sendo assim, torna-se urgente buscar remover as ligações com o século XX, principalmente com partidos ou lideres surgidos no Período Militar e na Constituinte de 1988. Se a política nacional permanecer atrelada a esses dois momentos históricos, viveremos como cria das viúvas das tais “marcas históricas”.
Só a renovação nos quadros nacional, estadual e municipal nos libertará desse pragmatismo perverso, que dita às normas e orienta o jogo político. E quando falamos em renovação, não é a renovação familiar de mandatos, tão comum na última década, visando dar um novo ar ao pleito.
Renovar os quadros partidários com gente do povo, que não tem os vícios nem a herança maldita. Dar voz aos parlamentos e aos eleitores, através de ferramentas que possibilitem a fiscalização e até mesmo, a destituição do eleito ao mandato.
São as minhas sugestões e o meu discurso para a próxima década (2011 – 2020). Deus permita que eu veja alguma dessas mudanças em prática, nos anos que se seguem. Ou terei de seguir para um destino além-fronteiras.
Realmente, não me inspira. Cada vez menos sinto esse país como um lugar seguro pra se viver, ter filhos e crescer. É o país da euforia letárgica, entorpecente e que nunca chega ao patamar desejado: o de ser potência global.
É o país onde as pessoas reclamam da corrupção e o máximo que fazem, são movimentos virtuais. As ruas não cabem nos protestos e os protestos não se expandem em meio aos logradouros públicos: avenidas, ruas e praças servem para, no máximo, manifestos pelegos.
A mim, me dói ver um país ser empurrado para o totalitarismo de uma só tendência política. Ainda que se tenham opções nos nomes, não as há em tendências. Onde o divergente é execrado, perde seus direitos de cidadão e é posto no limbo, não há democracia plena.
É certo que estamos livres das torturas e das agressões do período militar, mas agora há uma violência quanto aos conceitos próprios ou particulares: é o que chamamos de politicamente correto. E a redemocratização errou a mão, quando impôs o conceito de politicamente correto para a sociedade e o politicamente incorreto, nos bastidores da política nacional.
Sinceramente, temo pelo pior a partir de 2011, independentemente de quem as urnas vão escolher pra governar o país que chamamos de Brasil. Os perfis de candidaturas majoritárias que se apresentam são frutos de mentalidades centralizadoras e partidárias, cegas entre seus militantes e defensores de suas siglas, onde o projeto de poder passa pelas mãos dos comitês centrais.
O Brasil precisa de líderes que estejam acima dos partidos políticos e que possam re-erguer o país, sem ferir as leis vigentes. Mas, eis o nosso erro: o modelo federativo e o presidencialismo não se batem. Um país grande e continental como o nosso, necessita de parlamentos fortes, com representatividade dos eleitores sendo exercida de forma plena e soberana.
O Legislativo não pode continuar com as atuais relações de escambo com o Executivo, levando o Judiciário a intervir na condução e execução da governabilidade e da manutenção do Estado Democrático de Direito. A solução é a adoção de um modelo Parlamentarista, onde se possibilite a formação e criação de partidos e coalizões regionais / estaduais.
Analisando a História do Brasil, vemos um país sem vocação democrática, na concepção ocidental moderna. Temos um país de mandados e mandantes, onde o ciclo se repete ao som dos discursos daqueles que herdaram o poder.
Sendo assim, torna-se urgente buscar remover as ligações com o século XX, principalmente com partidos ou lideres surgidos no Período Militar e na Constituinte de 1988. Se a política nacional permanecer atrelada a esses dois momentos históricos, viveremos como cria das viúvas das tais “marcas históricas”.
Só a renovação nos quadros nacional, estadual e municipal nos libertará desse pragmatismo perverso, que dita às normas e orienta o jogo político. E quando falamos em renovação, não é a renovação familiar de mandatos, tão comum na última década, visando dar um novo ar ao pleito.
Renovar os quadros partidários com gente do povo, que não tem os vícios nem a herança maldita. Dar voz aos parlamentos e aos eleitores, através de ferramentas que possibilitem a fiscalização e até mesmo, a destituição do eleito ao mandato.
São as minhas sugestões e o meu discurso para a próxima década (2011 – 2020). Deus permita que eu veja alguma dessas mudanças em prática, nos anos que se seguem. Ou terei de seguir para um destino além-fronteiras.
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