Por Igor Almeida (blog Diz Aí)
O ano de 2010 marca mais um período de eleição. A esperança de renovação se afirma para muitos brasileiros, cidadãos conscientes da importância do poder que têm para definir o futuro do país. Também integrantes do processo eleitoral, políticos e seus partidos organizam apoteóticos comícios e campanhas com ideologias e promessas de mudança para alcançar a vitória nas urnas. É uma verdadeira festa da democracia que enaltece e legitima a soberania do voto popular.
Tudo muito bonito, mas a realidade passa longe dessa maquiagem que criaram para exemplificar o conceito de democracia. Enquanto alguns poucos idealistas comemoram a chegada do período eleitoral, outros poucos realistas a vêem como motivo de preocupação e incerteza. Preocupação por vivenciarmos a corrupção dia a dia, por estarmos sujeitos aos desmandos políticos. Preocupação por termos um aparelhamento estatal manipulável, e principalmente, por vivermos num Estado que corrobora com esse tipo de prática. Contabilizamos dúvidas ao não termos a certeza se um dia vamos mudar. Ou pior, se teremos a chance de mudar.
E onde estão os muitos outros cidadãos que formam a massa eleitoral brasileira? De que forma estão participando do processo? Quais são as suas expectativas? As respostas são simples: não estão, não participam e nenhuma. Todos imóveis frente à descrença generalizada que tomou conta da política nacional. As instituições do governo perdem credibilidade diante de tantos escândalos, e a confiança da população se esvai em meio a tantas decepções.
Muitos também não participam porque não querem. Não se interessam pelo processo eleitoral. Vivem em mundos isolados e não contribuem para o crescimento conjunto. Não assumem o papel social que cada indivíduo deveria ter para promover as mudanças necessárias. Mas não precisamos nos voltar apenas para a participação no movimento político. Na verdade, a desordem institucional que temos hoje é produto de uma sociedade moralmente desestruturada pelo enfraquecimento de valores cívicos e éticos. São os interesses individuais que prevalecem sobre os interesses coletivos. É uma inversão de valores que tem efeitos desastrosos para o convívio social.
Segundo o jornalista político Ricardo Noblat, “o país está anestesiado. Ninguém reage. (...) Uns por cansaço. A esmagadora maioria porque não está nem aí”. E se não fazemos a nossa parte, de que forma poderemos exigir mudanças? Mais que vivermos no Brasil, temos que viver o Brasil. A situação só vai melhorar quando os cidadãos se conscientizarem sobre a importância de atuar como sociedade civil organizada, participando e ajudando a construir o futuro da nossa tão querida Pátria Amada, Idolatrada. Salve! Salve... mesmo.
O ano de 2010 marca mais um período de eleição. A esperança de renovação se afirma para muitos brasileiros, cidadãos conscientes da importância do poder que têm para definir o futuro do país. Também integrantes do processo eleitoral, políticos e seus partidos organizam apoteóticos comícios e campanhas com ideologias e promessas de mudança para alcançar a vitória nas urnas. É uma verdadeira festa da democracia que enaltece e legitima a soberania do voto popular.
Tudo muito bonito, mas a realidade passa longe dessa maquiagem que criaram para exemplificar o conceito de democracia. Enquanto alguns poucos idealistas comemoram a chegada do período eleitoral, outros poucos realistas a vêem como motivo de preocupação e incerteza. Preocupação por vivenciarmos a corrupção dia a dia, por estarmos sujeitos aos desmandos políticos. Preocupação por termos um aparelhamento estatal manipulável, e principalmente, por vivermos num Estado que corrobora com esse tipo de prática. Contabilizamos dúvidas ao não termos a certeza se um dia vamos mudar. Ou pior, se teremos a chance de mudar.
E onde estão os muitos outros cidadãos que formam a massa eleitoral brasileira? De que forma estão participando do processo? Quais são as suas expectativas? As respostas são simples: não estão, não participam e nenhuma. Todos imóveis frente à descrença generalizada que tomou conta da política nacional. As instituições do governo perdem credibilidade diante de tantos escândalos, e a confiança da população se esvai em meio a tantas decepções.
Muitos também não participam porque não querem. Não se interessam pelo processo eleitoral. Vivem em mundos isolados e não contribuem para o crescimento conjunto. Não assumem o papel social que cada indivíduo deveria ter para promover as mudanças necessárias. Mas não precisamos nos voltar apenas para a participação no movimento político. Na verdade, a desordem institucional que temos hoje é produto de uma sociedade moralmente desestruturada pelo enfraquecimento de valores cívicos e éticos. São os interesses individuais que prevalecem sobre os interesses coletivos. É uma inversão de valores que tem efeitos desastrosos para o convívio social.
Segundo o jornalista político Ricardo Noblat, “o país está anestesiado. Ninguém reage. (...) Uns por cansaço. A esmagadora maioria porque não está nem aí”. E se não fazemos a nossa parte, de que forma poderemos exigir mudanças? Mais que vivermos no Brasil, temos que viver o Brasil. A situação só vai melhorar quando os cidadãos se conscientizarem sobre a importância de atuar como sociedade civil organizada, participando e ajudando a construir o futuro da nossa tão querida Pátria Amada, Idolatrada. Salve! Salve... mesmo.
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