Depois de assistir a participação dos três principais candidatos à Presidência no Jornal Nacional , posso dizer que Dilma Rousseff, Marina Silva e José Serra se sairam muito bem. Dilma conseguiu falar com mais fluência e (sem dúvidas) deixou bem claro que é a candidata do presidente Lula, Marina vendeu bem a ideia de que não é só uma candidata ambientalista e José Serra mostrou que realmente é o mais experiente. Ponto negativo apenas para os apresentadores do telejornal que na angústia de melhor aproveitar o tempo atropelaram por mais de uma vez todos os entrevistados.
Diferente do que li em pretensas análises de líderes partidários e de eleitores mais inflamados, não vi favorecimento nas perguntas para um ou outro candidato. Willian Bonner e Fátima Bernandes souberam manter o mesmo nível de perguntas e fizeram questionamentos de pontos fortes e fracos de cada postulante ao cargo de presidente da República.
Questionaram tanto Serra como Dilma sobre alianças controversas, perguntaram a Serra sobre os pedágios e sobre as comparações dos governos petista e tucano. Com Dilma, falaram da falta de experiência política, e sobre a relação de dependência com Lula. E com Marina falaram da montagem das bases no Congresso e tentaram encurralá-la com o mensalão.
Em seu discurso, Dilma afirmou que exerceu o "segundo cargo mais importante da hierarquia do Governo Federal" e ressaltou que conhece "o Brasil de ponta a ponta". Sobre a relação com Lula disse que tem "imenso orgulho dela" e afirmou que quer "transformar o Brasil num país diferente".
"Em relação aos problemas brasileiros, eu não vacilo. Me considero extremamente preparada no diálogo.No papel de cuidar de Governo é como se a gente fosse mãe. Tem uma hora que a gente cobra e em outra, a gente incentiva", disse sobre sua forma de atuar. Ao defender sua candidatura, Dilma argumentou que "não é repetir, é avançar e aprofundar".
Marina, por sua vez, garantiu que sua candidatura não é apenas para fortalecer a defesa do meio ambiente, mas é também para chamar "a atenção para as coisas que a gente está vivendo hoje". "A minha candidatura é para agora, porque o Brasil não pode esperar", disse.
Sobre a escassez de partidos ao seu lado e sobre as possíveis dificuldades para montar uma base de apoio ao seu Governo, ela afirmou que tanto Dilma como Serra "já estão tão comprometidos" com os partidos aliados e por isso, "só podem repetir mais do mesmo", o que no caso dela seria diferente, pois ela construiria o arco de apoios a partir de diretrizes determinadas por ela e não compactuadas antes do resultado das urnas.
Já José Serra tentou justificar a escassez de críticas ao presidente Lula afirmando que está "focado no futuro". "Quero reforçar o que está bem e melhorar o que não andou direito. O meu foco não é o Lula", ressaltou. Sobre a comparação entre o atual Governo e o de FHC, ele afirmou que "são condições diferentes. Foram governos diferentes".
Confira a íntegra das entrevistas:
Dilma
Marina
Serra
Diferente do que li em pretensas análises de líderes partidários e de eleitores mais inflamados, não vi favorecimento nas perguntas para um ou outro candidato. Willian Bonner e Fátima Bernandes souberam manter o mesmo nível de perguntas e fizeram questionamentos de pontos fortes e fracos de cada postulante ao cargo de presidente da República.
Questionaram tanto Serra como Dilma sobre alianças controversas, perguntaram a Serra sobre os pedágios e sobre as comparações dos governos petista e tucano. Com Dilma, falaram da falta de experiência política, e sobre a relação de dependência com Lula. E com Marina falaram da montagem das bases no Congresso e tentaram encurralá-la com o mensalão.
Em seu discurso, Dilma afirmou que exerceu o "segundo cargo mais importante da hierarquia do Governo Federal" e ressaltou que conhece "o Brasil de ponta a ponta". Sobre a relação com Lula disse que tem "imenso orgulho dela" e afirmou que quer "transformar o Brasil num país diferente".
"Em relação aos problemas brasileiros, eu não vacilo. Me considero extremamente preparada no diálogo.No papel de cuidar de Governo é como se a gente fosse mãe. Tem uma hora que a gente cobra e em outra, a gente incentiva", disse sobre sua forma de atuar. Ao defender sua candidatura, Dilma argumentou que "não é repetir, é avançar e aprofundar".
Marina, por sua vez, garantiu que sua candidatura não é apenas para fortalecer a defesa do meio ambiente, mas é também para chamar "a atenção para as coisas que a gente está vivendo hoje". "A minha candidatura é para agora, porque o Brasil não pode esperar", disse.
Sobre a escassez de partidos ao seu lado e sobre as possíveis dificuldades para montar uma base de apoio ao seu Governo, ela afirmou que tanto Dilma como Serra "já estão tão comprometidos" com os partidos aliados e por isso, "só podem repetir mais do mesmo", o que no caso dela seria diferente, pois ela construiria o arco de apoios a partir de diretrizes determinadas por ela e não compactuadas antes do resultado das urnas.
Já José Serra tentou justificar a escassez de críticas ao presidente Lula afirmando que está "focado no futuro". "Quero reforçar o que está bem e melhorar o que não andou direito. O meu foco não é o Lula", ressaltou. Sobre a comparação entre o atual Governo e o de FHC, ele afirmou que "são condições diferentes. Foram governos diferentes".
Confira a íntegra das entrevistas:
Dilma
Marina
Serra
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