A mais recente pesquisa Ibope – divulgada ontem pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e pela “TV Globo” – coloca a candidata Dilma Rousseff 11 pontos à frente do seu principal adversário, José Serra. A petista está agora com 43%das intenções de voto contra 32% do tucano. Marina aparece com 8% e os demais candidatos somam 1%.
Levando-se em conta apenas os votos válidos (sem contar os brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 51% das preferências, enquanto Serra tem 38%, Marina, 10% e os demais candidatos, 1%. Ou seja, Dilma prevalece sobre a soma dos demais concorrentes (49%), o que aumenta a possibilidade de vitória em 1º turno da candidata petista. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
A pesquisa, concluída às vésperas do início do horário eleitoral, é a primeira a captar inteiramente os efeitos da série de entrevistas do Jornal Nacional com os candidatos, entre os dias 9 e 11 de agosto. Na última pesquisa Ibope, divulgada no dia 5, a petista tinha 39% e o tucano, 34%.
“Dilma se consolidou como favorita e tem na pesquisa espontânea o que Serra só alcança na estimulada. Aumentaram as chances de vitória no primeiro turno, mas é preciso fazer a ressalva de que o horário eleitoral nem começou”, explica Márcia Cavallari, diretora-executiva do Ibope.
Na pesquisa espontânea, modalidade em que os eleitores manifestam sua preferência antes de ler a lista de candidatos, Dilma aparece com 31%, 12 pontos à frente do presidenciável tucano. Pouco mais de um terço dos eleitores (35%) declara-se indeciso sobre sua intenção de voto (eram 44% na pesquisa anterior) e 7% têm intenção de votar em branco ou anular o voto.
Analisando as pesquisando as pesquisas anteriores do Ibope, constatei que a sondagem realizada entre os dias 6 e 9 de fevereiro deste ano apresentava um cenário oposto ao atual. Naquela pesquisa, Serra somava 36% das intenções de voto, enquanto Dilma estava 11 pontos atrás, com 25%. Seis meses depois, é a petista quem abre ampla vantagem sobre o tucano.
Dilma cresce no Sudeste e entre mulheres
A candidata petista deve a posição de liderança ao eleitorado mais pobre. Entre os que têm renda familiar de até um salário mínimo, a vantagem sobre Serra chega a 22 pontos porcentuais (48% a 26%). Na faixa de um a dois salários mínimos, a diferença entre os dois é de 15 pontos (45% a 30%).Já nos segmentos de renda maior, de cinco a dez salários mínimos e acima de dez, Serra empata e lidera (41% a 41% e 48% a 29%, respectivamente).
Dilma conseguiu ultrapassar Serra no eleitorado feminino (39% a 33%) e, entre os homens, ampliou de 10 para 17 pontos porcentuais sua vantagem sobre o tucano. A petista perdia entre as mulheres até junho. Em julho, empatou com o adversário, situação que perdurou até a pesquisa do início de agosto.
Considerando o nível de instrução dos eleitores, Dilma mantém um melhor desempenho na parcela do eleitorado com escolaridade média. Serra lidera apenas no eleitorado com ensino superior (40% a 34%), faixa na qual cresceu nove pontos.
Na divisão do eleitorado por regiões, Serra só se mantém na liderança no Sul, onde praticamente não houve variação nos índices de intenções de voto desde o dia 5. O tucano vencia por 42% a 34% e agora lidera por 44% a 35%. No Nordeste, Dilma avançou de 46% para 53% e ampliou sua vantagem de 19 para 29 pontos porcentuais. A principal mudança ocorreu no Sudeste, onde se concentra a maioria do eleitorado do país. Dilma saiu de uma situação de empate técnico (35% a 35%) para uma vantagem de nove pontos (41% a 32%).
Entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos, a candidata do PT tem vantagem de 13 pontos (46% a 33%). Na pesquisa anterior, havia um empate técnico nesse segmento. Nas faixas etárias acima de 25 anos, Dilma também lidera, mas por margens menores.
Levando-se em conta apenas os votos válidos (sem contar os brancos, nulos e indecisos), Dilma tem 51% das preferências, enquanto Serra tem 38%, Marina, 10% e os demais candidatos, 1%. Ou seja, Dilma prevalece sobre a soma dos demais concorrentes (49%), o que aumenta a possibilidade de vitória em 1º turno da candidata petista. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
A pesquisa, concluída às vésperas do início do horário eleitoral, é a primeira a captar inteiramente os efeitos da série de entrevistas do Jornal Nacional com os candidatos, entre os dias 9 e 11 de agosto. Na última pesquisa Ibope, divulgada no dia 5, a petista tinha 39% e o tucano, 34%.
“Dilma se consolidou como favorita e tem na pesquisa espontânea o que Serra só alcança na estimulada. Aumentaram as chances de vitória no primeiro turno, mas é preciso fazer a ressalva de que o horário eleitoral nem começou”, explica Márcia Cavallari, diretora-executiva do Ibope.
Na pesquisa espontânea, modalidade em que os eleitores manifestam sua preferência antes de ler a lista de candidatos, Dilma aparece com 31%, 12 pontos à frente do presidenciável tucano. Pouco mais de um terço dos eleitores (35%) declara-se indeciso sobre sua intenção de voto (eram 44% na pesquisa anterior) e 7% têm intenção de votar em branco ou anular o voto.
Analisando as pesquisando as pesquisas anteriores do Ibope, constatei que a sondagem realizada entre os dias 6 e 9 de fevereiro deste ano apresentava um cenário oposto ao atual. Naquela pesquisa, Serra somava 36% das intenções de voto, enquanto Dilma estava 11 pontos atrás, com 25%. Seis meses depois, é a petista quem abre ampla vantagem sobre o tucano.
Dilma cresce no Sudeste e entre mulheres
A candidata petista deve a posição de liderança ao eleitorado mais pobre. Entre os que têm renda familiar de até um salário mínimo, a vantagem sobre Serra chega a 22 pontos porcentuais (48% a 26%). Na faixa de um a dois salários mínimos, a diferença entre os dois é de 15 pontos (45% a 30%).Já nos segmentos de renda maior, de cinco a dez salários mínimos e acima de dez, Serra empata e lidera (41% a 41% e 48% a 29%, respectivamente).
Dilma conseguiu ultrapassar Serra no eleitorado feminino (39% a 33%) e, entre os homens, ampliou de 10 para 17 pontos porcentuais sua vantagem sobre o tucano. A petista perdia entre as mulheres até junho. Em julho, empatou com o adversário, situação que perdurou até a pesquisa do início de agosto.
Considerando o nível de instrução dos eleitores, Dilma mantém um melhor desempenho na parcela do eleitorado com escolaridade média. Serra lidera apenas no eleitorado com ensino superior (40% a 34%), faixa na qual cresceu nove pontos.
Na divisão do eleitorado por regiões, Serra só se mantém na liderança no Sul, onde praticamente não houve variação nos índices de intenções de voto desde o dia 5. O tucano vencia por 42% a 34% e agora lidera por 44% a 35%. No Nordeste, Dilma avançou de 46% para 53% e ampliou sua vantagem de 19 para 29 pontos porcentuais. A principal mudança ocorreu no Sudeste, onde se concentra a maioria do eleitorado do país. Dilma saiu de uma situação de empate técnico (35% a 35%) para uma vantagem de nove pontos (41% a 32%).
Entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos, a candidata do PT tem vantagem de 13 pontos (46% a 33%). Na pesquisa anterior, havia um empate técnico nesse segmento. Nas faixas etárias acima de 25 anos, Dilma também lidera, mas por margens menores.
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