Desde o último dia 17, o período eleitoral passou a figurar obrigatoriamente na programação da TV e do rádio, com os candidatos apresentando suas propostas. Por conta disso, esta reportagem quis saber a opinião dos eleitores sobre o desempenho dos postulantes ao Governo do Estado na primeira semana de propaganda eleitoral. Com exceção do candidato Henrique do Grupo Mexa-se, PRTB, que não produziu os programas de TV, os outros seis candidatos utilizaram o espaço na programação para apresentar suas propostas e defender seus projetos.
A reportagem ouviu cinco eleitores, que assistiram a propaganda eleitoral veiculada na sexta-feira, 20. Três eleitores (uma professora, um estudante e uma jornalista) assistiram ao programa do início da tarde e dois (uma pedagoga e uma auxiliar de enfermagem), a propaganda da noite. Como pontos comuns da análise dos eleitores estão a superficialidade dos discursos dos candidatos e a falta de renovação política. Eles também têm a certeza de que os programas não serão definidores do voto.
"Nada de novo foi ao ar, até agora. Os candidatos mostram o que já fizeram - aqueles que já estiveram na condição de governador - e o que pretendem fazer caso sejam escolhidos", afirma a pedagoga Marluce de Souza. Da mesma forma, a professora Maria Izabella Matos ressalta que seu 'voto não será definido pelo o que assisto durante o horário político'. "É notável a discrepância entre os candidatos no que diz respeito à produção do programa e à proposta política", entende.
"Os candidatos são mais ou menos iguais na abordagem, principalmente, Déda e João. Eles ficam falando mal do Governo do outro e exaltando o deles", avalia a jornalista Taís Rocha. A auxiliar de enfermagem Vanessa Lima salienta que 'algumas propostas são interessantes, já outras soam como mentira, principalmente se forem de candidatos que já ocuparam a função de governador'.
Para o estudante universitário Elber Ricardo Alves, há propostas 'claramente contraditórias'. "Mas há também propostas interessantes, mas sem base sólida", analisa. Opinião que é compartilhada por Marluce de Souza. De acordo com ela, 'os candidatos que ainda não estiveram na condução do Estado tentam seduzir com propostas, às vezes, inexequíveis demais para serem levadas a sério'.
'Déda mais seguro'
Na avaliação de três eleitores, o candidato Marcelo Déda, PT, teve melhor desempenho do que os demais. "Déda levou ao ar um programa que deu maior destaque as importância do planejamento, para o desenvolvimento de ações, enquanto João optou por utilizar a imagem da senadora Maria do Carmo para sensibilizar", disse o estudante Elber Alves. A professora Maria Izabella Matos avalia que 'o candidato da situação demonstra muita segurança em relação à reeleição, já João Alves se coloca como desafiador, querendo mostrar que ainda tem eleitores fiéis, mesmo distante quatro anos do governo'.
"Senti que o programa de João foi mais apelativo, tentando sensibilizar o povo com a história do João que ama Maria, da Maria que ama o João e que os dois amam Sergipe", afirmou a jornalista Taís Rocha. "Déda foi mais formal e soube explorar bem a comparação com o presidente Lula, que precisou de oito anos para executar todas as ações de Governo", frisou.
'Eleição de cores'
Além de considerar os programas incipientes na apresentação de propostas, os eleitores reclamam da falta de renovação entre os que querem governar o Estado. Eles entendem que Déda e João não representam alteração no curso das ações do Governo, independente de quem seja eleito, e avaliam que os demais candidatos não estão aptos a desempenhar a função de governador do Estado.
"Estamos diante novamente de uma disputa entre dois mandachuvas. Não existe em Sergipe uma pluralidade política, o que enfraquece qualquer expectativa de mudança no rumo político do Estado. Mais uma vez estamos em uma eleição de cores - vermelha e verde -, e padecendo do que realmente interessa", afirma Maria Izabella.
"À parte as críticas e acusações de um lado e, os sonhos tresloucados, de outro, o horário político volta ao ar com sua profusão de imagens, idiossincrasias e uma certa dose de humor", avalia Marluce de Souza. "Falta opção. Sergipe carece de um candidato que volte a fazer com que acreditemos num Estado melhor", reforça Vanessa Lima.
A reportagem ouviu cinco eleitores, que assistiram a propaganda eleitoral veiculada na sexta-feira, 20. Três eleitores (uma professora, um estudante e uma jornalista) assistiram ao programa do início da tarde e dois (uma pedagoga e uma auxiliar de enfermagem), a propaganda da noite. Como pontos comuns da análise dos eleitores estão a superficialidade dos discursos dos candidatos e a falta de renovação política. Eles também têm a certeza de que os programas não serão definidores do voto.
"Nada de novo foi ao ar, até agora. Os candidatos mostram o que já fizeram - aqueles que já estiveram na condição de governador - e o que pretendem fazer caso sejam escolhidos", afirma a pedagoga Marluce de Souza. Da mesma forma, a professora Maria Izabella Matos ressalta que seu 'voto não será definido pelo o que assisto durante o horário político'. "É notável a discrepância entre os candidatos no que diz respeito à produção do programa e à proposta política", entende.
"Os candidatos são mais ou menos iguais na abordagem, principalmente, Déda e João. Eles ficam falando mal do Governo do outro e exaltando o deles", avalia a jornalista Taís Rocha. A auxiliar de enfermagem Vanessa Lima salienta que 'algumas propostas são interessantes, já outras soam como mentira, principalmente se forem de candidatos que já ocuparam a função de governador'.
Para o estudante universitário Elber Ricardo Alves, há propostas 'claramente contraditórias'. "Mas há também propostas interessantes, mas sem base sólida", analisa. Opinião que é compartilhada por Marluce de Souza. De acordo com ela, 'os candidatos que ainda não estiveram na condução do Estado tentam seduzir com propostas, às vezes, inexequíveis demais para serem levadas a sério'.
'Déda mais seguro'
Na avaliação de três eleitores, o candidato Marcelo Déda, PT, teve melhor desempenho do que os demais. "Déda levou ao ar um programa que deu maior destaque as importância do planejamento, para o desenvolvimento de ações, enquanto João optou por utilizar a imagem da senadora Maria do Carmo para sensibilizar", disse o estudante Elber Alves. A professora Maria Izabella Matos avalia que 'o candidato da situação demonstra muita segurança em relação à reeleição, já João Alves se coloca como desafiador, querendo mostrar que ainda tem eleitores fiéis, mesmo distante quatro anos do governo'.
"Senti que o programa de João foi mais apelativo, tentando sensibilizar o povo com a história do João que ama Maria, da Maria que ama o João e que os dois amam Sergipe", afirmou a jornalista Taís Rocha. "Déda foi mais formal e soube explorar bem a comparação com o presidente Lula, que precisou de oito anos para executar todas as ações de Governo", frisou.
'Eleição de cores'
Além de considerar os programas incipientes na apresentação de propostas, os eleitores reclamam da falta de renovação entre os que querem governar o Estado. Eles entendem que Déda e João não representam alteração no curso das ações do Governo, independente de quem seja eleito, e avaliam que os demais candidatos não estão aptos a desempenhar a função de governador do Estado.
"Estamos diante novamente de uma disputa entre dois mandachuvas. Não existe em Sergipe uma pluralidade política, o que enfraquece qualquer expectativa de mudança no rumo político do Estado. Mais uma vez estamos em uma eleição de cores - vermelha e verde -, e padecendo do que realmente interessa", afirma Maria Izabella.
"À parte as críticas e acusações de um lado e, os sonhos tresloucados, de outro, o horário político volta ao ar com sua profusão de imagens, idiossincrasias e uma certa dose de humor", avalia Marluce de Souza. "Falta opção. Sergipe carece de um candidato que volte a fazer com que acreditemos num Estado melhor", reforça Vanessa Lima.
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