VALTER LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE ARACAJU
Mesmo com a pressão das executivas nacionais do PSDB e do DEM, os dois partidos em Sergipe não estarão juntos na eleição deste ano. As duas siglas, no entanto, garantem que o presidenciável José Serra (PSDB) terá dois palanques no Estado.
O DEM-SE oficializou hoje a candidatura do ex-governador João Alves Filho ao governo do Estado, numa aliança com o PPS e o PP. O também ex-governador e atual deputado federal Albano Franco (PSDB) teve oficializada sua candidatura ao Senado em uma aliança com o PV. O PSDB não terá candidato ao governo.
DEM e PSDB sergipanos fizeram suas convenção nesta terça-feira (30), em Aracaju.
"O PSDB nacional pressionou, mas não houve condições de uma aliança", afirmou Franco, que até o início da noite desta terça-feira aguardava a definição do PV em Sergipe sobre os nomes que irão compor a aliança local. Albano Franco disse ter desistido da aliança com os democratas depois que integrantes do partido fizeram críticas a ele publicamente.
Na convenção do DEM, hoje, em Aracaju, João Alves Filho também utilizou o mesmo argumento do tucano de que foi preciso coragem para manter a candidatura.
"Mesmo contando com o apoio de apenas 3 dos 75 prefeitos sergipanos, decidi me lançar candidato ao governo", disse. "Não existe em mim o sentimento da covardia."
O senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB nacional, e o deputado Rodrigo Maia, presidente do DEM, estiveram em Aracaju na sexta passada para negociar uma aliança no Estado, mas não conseguiram a aproximação.
Suplente
Alves Filho terá como adversário o atual governador Marcelo Déda (PT), candidato à reeleição em uma ampla aliança com PMDB, PSB, PSC, PDT, PC do B e outros nove partidos.
"Os adversários esperaram por um racha nesse palanque, mas ele não aconteceu. O que rachou foi o outro lado", disse Déda, durante a convenção do PSB em Aracaju. No total, o governador participou de cinco convenções no Estado.
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, será suplente do senador Antônio Carlos Valadares (PSB), que disputará a reeleição. No início de maio, Dutra abriu mão de uma candidatura a deputado federal para se dedicar à campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT).
"Este palanque é o mais forte. É o palanque da unidade. E o sucesso desse projeto será transferido para a mulher que dará continuação ao trabalho do presidente Lula na presidência", disse Déda numa referência à Dilma.
Publicada originalmente na Folha.com
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE ARACAJU
Mesmo com a pressão das executivas nacionais do PSDB e do DEM, os dois partidos em Sergipe não estarão juntos na eleição deste ano. As duas siglas, no entanto, garantem que o presidenciável José Serra (PSDB) terá dois palanques no Estado.
O DEM-SE oficializou hoje a candidatura do ex-governador João Alves Filho ao governo do Estado, numa aliança com o PPS e o PP. O também ex-governador e atual deputado federal Albano Franco (PSDB) teve oficializada sua candidatura ao Senado em uma aliança com o PV. O PSDB não terá candidato ao governo.
DEM e PSDB sergipanos fizeram suas convenção nesta terça-feira (30), em Aracaju.
"O PSDB nacional pressionou, mas não houve condições de uma aliança", afirmou Franco, que até o início da noite desta terça-feira aguardava a definição do PV em Sergipe sobre os nomes que irão compor a aliança local. Albano Franco disse ter desistido da aliança com os democratas depois que integrantes do partido fizeram críticas a ele publicamente.
Na convenção do DEM, hoje, em Aracaju, João Alves Filho também utilizou o mesmo argumento do tucano de que foi preciso coragem para manter a candidatura.
"Mesmo contando com o apoio de apenas 3 dos 75 prefeitos sergipanos, decidi me lançar candidato ao governo", disse. "Não existe em mim o sentimento da covardia."
O senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB nacional, e o deputado Rodrigo Maia, presidente do DEM, estiveram em Aracaju na sexta passada para negociar uma aliança no Estado, mas não conseguiram a aproximação.
Suplente
Alves Filho terá como adversário o atual governador Marcelo Déda (PT), candidato à reeleição em uma ampla aliança com PMDB, PSB, PSC, PDT, PC do B e outros nove partidos.
"Os adversários esperaram por um racha nesse palanque, mas ele não aconteceu. O que rachou foi o outro lado", disse Déda, durante a convenção do PSB em Aracaju. No total, o governador participou de cinco convenções no Estado.
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, será suplente do senador Antônio Carlos Valadares (PSB), que disputará a reeleição. No início de maio, Dutra abriu mão de uma candidatura a deputado federal para se dedicar à campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT).
"Este palanque é o mais forte. É o palanque da unidade. E o sucesso desse projeto será transferido para a mulher que dará continuação ao trabalho do presidente Lula na presidência", disse Déda numa referência à Dilma.
Publicada originalmente na Folha.com
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