Os últimos nove dias do mês de junho serão decisivos para a definição das alianças partidárias. Nesta segunda, 21, o PMDB deu o pontapé inicial na realização das convenções partidárias. Mesmo sem a presença do senador Almeida Lima, o partido aprovou a candidatura de Jackson Barreto como vice, a cessão da vaga da pré-candidatura antes existente de senador para o PSC (outro partido da chapa governista) e votou favorável as candidaturas de Warderlê Correa, Garibalde Mendonça, Zezinho Guimarães, Renato Brandão e Nelson Araújo como deputados estaduais e Fábio Reis, Soares Pinto e Almeida Lima para deputados federais.
Na quinta-feira, 24, quem realiza convenção é o PT, com a presença de Dilma Rousseff. O evento promete. Deverá reunir todos os aliados na oficialização do nome de Marcelo Déda para a candidatura à reeleição. E no dia 30, fechando as convenções principais da base dedista reúnem-se PSB (do senador Valadares) e PSC (e mais sete outros partidos menores que apóiam Eduardo Amorim).
Tudo indo muito bem, inclusive com os panos quentes que foram colocados sobre o senador Almeida Lima, que, depois de muito barulho, aceitou ser deputado federal. A oposição, inclusive, acreditava que alguém ia sobrar no grupo de Déda. Torciam por um racha excluindo Amorim ou até mesmo Valadares, por conta da saída de Belivaldo da vice. Mas isso não ocorreu.
Do lado de lá – que não é, necessariamente, o meu lado de lá, mas é o lado de lá de Déda e de seu grupo –, João Alves ainda tem trabalho para fechar uma chapa competitiva (sobre esse assunto falei na semana passada aqui no blog). Pelo andar da carruagem, Nilson Lima não abre mão de sua candidatura a governador e não coliga com o DEM. Da mesma forma, o PV deve manter seus candidatos numa chapa majoritária independente, mesmo com Anderson Góis propenso à candidatura de vice de João.
Assim, só restará ao DEM o PSDB de Albano Franco (que ainda luta para fechar candidaturas à Assembleia e a Câmara) e o PP de Venâncio Fonseca (e só de Venâncio mesmo, pois seu irmão, Cleonâncio Fonseca, vai com Rogério Carvalho para federal e deve votar em Déda). Situação complicada. Sobre as dificuldades de João, a coluna Cinformando, do jornalista Jozailto Lima, traz uma análise interessante. Afirma Jozailto que os problemas de João para formatar uma chapa competitiva não são de hoje. E começam pela falta de nomes fortes para a vice.
Mesmo com todas essas problemáticas, o Dataform traz pesquisa hoje com João Alves em segundo, mas em situação bem confortável, já que ele rema contra a maré que está com Déda. João pontua 34% contra 41% de Déda. Quando a campanha começar em julho e a propaganda eleitoral da TV iniciar em agosto, o cenário poderá se confirmar da forma que está, mas uma virada não está descartada (ainda que João tenha muitas dificuldades para isso). Outrossim, Déda pode disparar , afinal de contas, nos últimos seis meses, o Governo desembestou a inaugurar obras, o que pode mudar a opinião – e o voto – dos que reclamaram nos últimos três anos da morosidade da gestão petista.
Na quinta-feira, 24, quem realiza convenção é o PT, com a presença de Dilma Rousseff. O evento promete. Deverá reunir todos os aliados na oficialização do nome de Marcelo Déda para a candidatura à reeleição. E no dia 30, fechando as convenções principais da base dedista reúnem-se PSB (do senador Valadares) e PSC (e mais sete outros partidos menores que apóiam Eduardo Amorim).
Tudo indo muito bem, inclusive com os panos quentes que foram colocados sobre o senador Almeida Lima, que, depois de muito barulho, aceitou ser deputado federal. A oposição, inclusive, acreditava que alguém ia sobrar no grupo de Déda. Torciam por um racha excluindo Amorim ou até mesmo Valadares, por conta da saída de Belivaldo da vice. Mas isso não ocorreu.
Do lado de lá – que não é, necessariamente, o meu lado de lá, mas é o lado de lá de Déda e de seu grupo –, João Alves ainda tem trabalho para fechar uma chapa competitiva (sobre esse assunto falei na semana passada aqui no blog). Pelo andar da carruagem, Nilson Lima não abre mão de sua candidatura a governador e não coliga com o DEM. Da mesma forma, o PV deve manter seus candidatos numa chapa majoritária independente, mesmo com Anderson Góis propenso à candidatura de vice de João.
Assim, só restará ao DEM o PSDB de Albano Franco (que ainda luta para fechar candidaturas à Assembleia e a Câmara) e o PP de Venâncio Fonseca (e só de Venâncio mesmo, pois seu irmão, Cleonâncio Fonseca, vai com Rogério Carvalho para federal e deve votar em Déda). Situação complicada. Sobre as dificuldades de João, a coluna Cinformando, do jornalista Jozailto Lima, traz uma análise interessante. Afirma Jozailto que os problemas de João para formatar uma chapa competitiva não são de hoje. E começam pela falta de nomes fortes para a vice.
Mesmo com todas essas problemáticas, o Dataform traz pesquisa hoje com João Alves em segundo, mas em situação bem confortável, já que ele rema contra a maré que está com Déda. João pontua 34% contra 41% de Déda. Quando a campanha começar em julho e a propaganda eleitoral da TV iniciar em agosto, o cenário poderá se confirmar da forma que está, mas uma virada não está descartada (ainda que João tenha muitas dificuldades para isso). Outrossim, Déda pode disparar , afinal de contas, nos últimos seis meses, o Governo desembestou a inaugurar obras, o que pode mudar a opinião – e o voto – dos que reclamaram nos últimos três anos da morosidade da gestão petista.
Comentários