Toda essa celeuma criada agora pelo senador Almeida Lima há menos de um mês do fim do prazo para que os partidos fechem as chapas não era uma coisa que eu esperava. Acompanho os desdobramentos de cada declaração dos principais políticos sergipanos desde que o ano começou e que Déda retornou ao cargo.
Desde então, os grupos da base aliada trabalham na acomodação dos nomes e na busca pelas melhores condições para formatar uma chapa competitiva. Foi assim ao longo desses quase cinco meses que redundaram na chapa Déda (governador), Jackson (vice), Eduardo Amorim e Valadares (senadores).
Não tenho nada contra a candidatura de Almeida Lima e como ele mesmo diz, concordo que ele está no pleno direito de pleitear a reeleição depois do excelente trabalho que desempenhou como presidente da Comissão de Orçamento. No entanto, acho que o senador chegou tarde. Lembro que do início do ano até agora tive a oportunidade de entrevistar Almeida por mais de quatro vezes e ele sempre me dizia que ainda era cedo para discutir eleição.
Agora entendo o porquê disso. O senador trabalhou pelo fortalecimento de apoios (prefeitos, senadores e Executiva Nacional) para entrar em campo com todas as armas possíveis e lutar por espaço. Hoje, como informei mais cedo, Almeida teve um encontro com Jackson para falar do seu interesse em ser candidato e para reafirmar que está aberto ao diálogo e que quer contribuir para a reeleição de Déda.
No twitter, o senador publicou suas impressões da reunião, que transcrevo a partir de agora: “foi uma conversa civilizada que me agradou muito, menos pelo que foi conversado, mas pelo fato em si do reencontro. Sem holofotes nem pressões, mas com certo ar de apreensão. Falei o necessário e, com clareza, disse que sou a favor da candidatura dele a vice, que a candidatura a senador passava a ser do PMDB. Disse mais que, com boa vontade, a solução será encontrada. Quero somar, sem excluir”.
Tem mais no twitter de Almeida Lima: “Disse que não fui nem estou sendo levado em consideração. Busquei o diálogo e fizeram “ouvidos de mercador” Jamais vi tanta soberba e desdém. Sentindo a ausência de espaço para o entendimento, frisei que o PMDB poderia não participar da aliança e sair com candidaturas próprias e perguntei se ele poderia ser o candidato a governador e eu a senador. Ele respondeu “eu não!” Então eu lhe disse que, nessa hipótese, eu serei”.
Concluindo o senador afirmou o seguinte: “Aguardemos os fatos. Não haverá briga. Chega! Continuo aberto ao diálogo. Acho que posso contribuir muito com a aliança e com a reeleição de Marcelo Déda. Por que me excluir? Ou o que querem é cassar um candidato Ficha Limpa? Como é que vão justificar ao povo de Sergipe a minha cassação sem que eu responda a nenhum processo? Nem a ditadura militar fez isso. Ela, pelo menos, forjava um processo para tentar se justificar à opinião pública nacional e internacional”.
Muito dá para se apreender do que Almeida falou. Mas algumas coisas merecem mais destaque: “a conversa me agradou menos pelo que foi conversado”. Ou seja, não se avançou praticamente em nada. Segundo: “frisei que o PMDB poderia sair com candidaturas próprias, com Jackson como candidato a governador e eu a senador”. Essa nem preciso me alongar nas considerações. Digo apenas que seria suicídio.
Por fim, Almeida diz: “Aguardemos os fatos. Não haverá briga. Chega!”. Disso dá a entender que ele tem mais cartas na manga. O que vem por aí? Será que o presidente Lula fará alguma exigência ao governador amanhã? De todo modo, acredito que a busca por espaço agora por parte de Almeida em ele mantendo essa obstinação pelo senado não terá um final feliz.
Desde então, os grupos da base aliada trabalham na acomodação dos nomes e na busca pelas melhores condições para formatar uma chapa competitiva. Foi assim ao longo desses quase cinco meses que redundaram na chapa Déda (governador), Jackson (vice), Eduardo Amorim e Valadares (senadores).
Não tenho nada contra a candidatura de Almeida Lima e como ele mesmo diz, concordo que ele está no pleno direito de pleitear a reeleição depois do excelente trabalho que desempenhou como presidente da Comissão de Orçamento. No entanto, acho que o senador chegou tarde. Lembro que do início do ano até agora tive a oportunidade de entrevistar Almeida por mais de quatro vezes e ele sempre me dizia que ainda era cedo para discutir eleição.
Agora entendo o porquê disso. O senador trabalhou pelo fortalecimento de apoios (prefeitos, senadores e Executiva Nacional) para entrar em campo com todas as armas possíveis e lutar por espaço. Hoje, como informei mais cedo, Almeida teve um encontro com Jackson para falar do seu interesse em ser candidato e para reafirmar que está aberto ao diálogo e que quer contribuir para a reeleição de Déda.
No twitter, o senador publicou suas impressões da reunião, que transcrevo a partir de agora: “foi uma conversa civilizada que me agradou muito, menos pelo que foi conversado, mas pelo fato em si do reencontro. Sem holofotes nem pressões, mas com certo ar de apreensão. Falei o necessário e, com clareza, disse que sou a favor da candidatura dele a vice, que a candidatura a senador passava a ser do PMDB. Disse mais que, com boa vontade, a solução será encontrada. Quero somar, sem excluir”.
Tem mais no twitter de Almeida Lima: “Disse que não fui nem estou sendo levado em consideração. Busquei o diálogo e fizeram “ouvidos de mercador” Jamais vi tanta soberba e desdém. Sentindo a ausência de espaço para o entendimento, frisei que o PMDB poderia não participar da aliança e sair com candidaturas próprias e perguntei se ele poderia ser o candidato a governador e eu a senador. Ele respondeu “eu não!” Então eu lhe disse que, nessa hipótese, eu serei”.
Concluindo o senador afirmou o seguinte: “Aguardemos os fatos. Não haverá briga. Chega! Continuo aberto ao diálogo. Acho que posso contribuir muito com a aliança e com a reeleição de Marcelo Déda. Por que me excluir? Ou o que querem é cassar um candidato Ficha Limpa? Como é que vão justificar ao povo de Sergipe a minha cassação sem que eu responda a nenhum processo? Nem a ditadura militar fez isso. Ela, pelo menos, forjava um processo para tentar se justificar à opinião pública nacional e internacional”.
Muito dá para se apreender do que Almeida falou. Mas algumas coisas merecem mais destaque: “a conversa me agradou menos pelo que foi conversado”. Ou seja, não se avançou praticamente em nada. Segundo: “frisei que o PMDB poderia sair com candidaturas próprias, com Jackson como candidato a governador e eu a senador”. Essa nem preciso me alongar nas considerações. Digo apenas que seria suicídio.
Por fim, Almeida diz: “Aguardemos os fatos. Não haverá briga. Chega!”. Disso dá a entender que ele tem mais cartas na manga. O que vem por aí? Será que o presidente Lula fará alguma exigência ao governador amanhã? De todo modo, acredito que a busca por espaço agora por parte de Almeida em ele mantendo essa obstinação pelo senado não terá um final feliz.
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