VALTER LIMA
colaboração para a Agência Folha, em Aracaju
colaboração para a Agência Folha, em Aracaju
"Desde que a companheira Dilma fez esse pedido, eu e o Palocci conversamos muito. Nossa situação é bem parecida. Éramos candidatos com perspectivas favoráveis de vitória, mas entendemos que era nossa obrigação atender ao pedido da Dilma", disse Dutra.
Sobre a possibilidade de assumir um ministério caso Dilma Rousseff vença as eleições, Dutra disse que "não há nenhuma questão colocada". "A minha decisão de desistir da candidatura não tem vinculação com quaisquer promessas para ocupar cargos num futuro governo."
O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), disse que tentou fazê-lo desistir da ideia de não ser candidato. "Achei que a candidatura dele deveria permanecer", disse.
Ficha limpa
Questionado sobre a aprovação do projeto "ficha limpa", Dutra afirmou que acha positiva, "embora nós saibamos que não há uma formula mágica que evite que muitas pessoas com uma série de crimes na sua vida pregressa acabem procurando se eleger para adquirir imunidade e dificultar o andamento do processo".
"Com todos os senões, acho que foi positiva a aprovação", afirmou.
Pesquisas
Dutra disse que até o início da campanha, em 5 de julho, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff deverão aparecer muito próximos nas pesquisas de intenções de voto dos brasileiros.
"As pesquisas refletem um determinado momento da campanha, mas ainda estamos na pré-campanha, que tem sido muito intensa", disse. "O resultado mostra uma candidatura consolidada, competitiva, com chances reais de ganhar."
- Publicada originalmente na Folha Online
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