* Em encontro, governador do Estado e senador dão primeiro passo para formação de aliança e reafirmam parceria
*Chapa inflacionada, mas ninguém sairá dela
*Neo-aliados: até Cleonâncio apóia um petista
Na semana em que o senador Almeida Lima, PMDB, afirmou ao Cinform – em entrevista exclusiva a este jornalista –, que pretende participar ativamente das eleições deste ano como candidato majoritário, um encontro com o governador Marcelo Déda, PT, foi suficiente para revelar de que lado o senador ficará.
Com um discurso extremamente amistoso e bem intencionado, Almeida reafirmou sua lealdade ao Governo Lula, disse que ‘já errou muito na vida política, mas que hoje tem procurado acertar’ e ainda ressaltou que está ao lado do governador Déda para o que precisar. Questionado por este jornalista sobre o encaminhamento das discussões político-partidárias, Almeida despistou, disse que ainda era muito cedo para falar sobre o assunto – da mesma forma, o senador fugiu dessa pergunta na entrevista ao Cinform.
Mas o governador Déda foi mais aberto e disse que já havia dado o primeiro passo, ‘a largada’, para os debates partidários com o senador Almeida Lima. Isso aconteceu na quinta-feira, dia 4, quando Almeida foi recepcionado por Déda e durante uma longa conversa falaram sobre a posse do novo coordenador do Dnocs de Sergipe e a perspectiva de recursos financeiros para obras de combate à seca e convivência com o semi-árido no Estado, através de recursos do PAC 2.
De acordo com Déda, 'a partir da postura do senador Almeida Lima e com o nosso comportamento no Governo, uma aliança político-administrativa sem discussões de ordem eleitoral viabilizou um reencontro de dois velhos amigos que a vida havia separado'.
No encontro, houve tempo para a conversa política, ‘um pouquinho só’, mas que não pode ser desprezado. Almeida Lima chega assim ao grupo liderado por Déda e que hoje é composto pelas principais lideranças políticas sergipanas. Na oposição há apenas João Alves. Até mesmo Albano Franco, que na teoria deveria se somar ao DEM, é um dos políticos mais ‘vermelhinhos’ de Sergipe. Bem mais corado do que muitos que se dizem aliados do Governo.
Espaço na chapa
A chegada de Almeida coloca mais um peemedebista na disputa por um lugar na chapa majoritária. Jackson já está por lá há muito tempo – desde 2006, ano das últimas eleições para Governo do Estado. Há também Belivaldo e Valadares, do PSB, Eduardo Amorim, do PSC. São cinco políticos pleiteando espaço numa chapa onde cabem apenas três. Quem irá sobrar?
Déda quer formatar isso ainda em março. Deve já ter na cabeça uma chapa pronta, fechada e busca hoje acalmar os ânimos e em muitas vezes, deixar os aliados se digladiarem um pouco pelos espaços, valorizando sua chapa e dando aos opositores a falsa idéia de que alguém pode desgarrar e mudar de lado. Ninguém fará isso!
Chances de Déda
Hoje, as chances de se fazer governador estão mais favoráveis a Déda e a tendência é de que isso se mantenha em linha ascendente. Na segunda-feira, 8, o governador coloca em funcionamento a complementação da adutora do São Francisco, elevando em 70% a oferta de água tratada para a Grande Aracaju. Ponto mais que positivo!
Tem várias rodovias em reforma, entregou a restauração da SE-100 na semana passada, tem dois hospitais pra inaugurar ainda neste semestre. Escolas estão sendo reformadas, o programa Mão Amiga está beneficiando milhares de famílias. Estes são apenas algumas das ações do Governo, que nos três primeiros anos se mostrou bem aquém do que prometeu, mas que deve encerrar este 2010 mudando a percepção da população sobre sua gestão.
Partindo deste princípio, nenhum dos grupos que hoje acompanham Déda vão querer mudar de lado. Vão brigar, mas irão se manter no lugar onde estão.
Neo-aliados
A tendência é de que se eleve o número de aliados. Até Cleonâncio Fonseca já disse que apóia Rogério Carvalho, que é do ninho de Déda e um dos mais queridos pelo governador. Ou seja, indiretamente, Cleonâncio acaba por se tornar também um neo-aliado.
Fora ele, há Fábio Reis, levando os votos do pai Jerônimo, DEM desde menininho, para o lado de Déda. Ele sai candidato pelo PMDB e não pelo partido de João Alves. Outra aquisição importante de Marcelo Déda.
E por fim, há Almeida Lima, o mais novo aliado do governador, a quem Déda chamou de amigo na solenidade de posse do novo coordenador do Dnocs, na sexta-feira, 5, na auditório do Banese, em Aracaju.
Não há lugar para todos na candidatura de vice e nas duas do Senado, mas há muitas vagas na base aliada, na formação da coligação e no provável novo Governo de Déda, entre 2011 e 2014.
*Chapa inflacionada, mas ninguém sairá dela
*Neo-aliados: até Cleonâncio apóia um petista
Na semana em que o senador Almeida Lima, PMDB, afirmou ao Cinform – em entrevista exclusiva a este jornalista –, que pretende participar ativamente das eleições deste ano como candidato majoritário, um encontro com o governador Marcelo Déda, PT, foi suficiente para revelar de que lado o senador ficará.
Com um discurso extremamente amistoso e bem intencionado, Almeida reafirmou sua lealdade ao Governo Lula, disse que ‘já errou muito na vida política, mas que hoje tem procurado acertar’ e ainda ressaltou que está ao lado do governador Déda para o que precisar. Questionado por este jornalista sobre o encaminhamento das discussões político-partidárias, Almeida despistou, disse que ainda era muito cedo para falar sobre o assunto – da mesma forma, o senador fugiu dessa pergunta na entrevista ao Cinform.
Mas o governador Déda foi mais aberto e disse que já havia dado o primeiro passo, ‘a largada’, para os debates partidários com o senador Almeida Lima. Isso aconteceu na quinta-feira, dia 4, quando Almeida foi recepcionado por Déda e durante uma longa conversa falaram sobre a posse do novo coordenador do Dnocs de Sergipe e a perspectiva de recursos financeiros para obras de combate à seca e convivência com o semi-árido no Estado, através de recursos do PAC 2.
De acordo com Déda, 'a partir da postura do senador Almeida Lima e com o nosso comportamento no Governo, uma aliança político-administrativa sem discussões de ordem eleitoral viabilizou um reencontro de dois velhos amigos que a vida havia separado'.
No encontro, houve tempo para a conversa política, ‘um pouquinho só’, mas que não pode ser desprezado. Almeida Lima chega assim ao grupo liderado por Déda e que hoje é composto pelas principais lideranças políticas sergipanas. Na oposição há apenas João Alves. Até mesmo Albano Franco, que na teoria deveria se somar ao DEM, é um dos políticos mais ‘vermelhinhos’ de Sergipe. Bem mais corado do que muitos que se dizem aliados do Governo.
Espaço na chapa
A chegada de Almeida coloca mais um peemedebista na disputa por um lugar na chapa majoritária. Jackson já está por lá há muito tempo – desde 2006, ano das últimas eleições para Governo do Estado. Há também Belivaldo e Valadares, do PSB, Eduardo Amorim, do PSC. São cinco políticos pleiteando espaço numa chapa onde cabem apenas três. Quem irá sobrar?
Déda quer formatar isso ainda em março. Deve já ter na cabeça uma chapa pronta, fechada e busca hoje acalmar os ânimos e em muitas vezes, deixar os aliados se digladiarem um pouco pelos espaços, valorizando sua chapa e dando aos opositores a falsa idéia de que alguém pode desgarrar e mudar de lado. Ninguém fará isso!
Chances de Déda
Hoje, as chances de se fazer governador estão mais favoráveis a Déda e a tendência é de que isso se mantenha em linha ascendente. Na segunda-feira, 8, o governador coloca em funcionamento a complementação da adutora do São Francisco, elevando em 70% a oferta de água tratada para a Grande Aracaju. Ponto mais que positivo!
Tem várias rodovias em reforma, entregou a restauração da SE-100 na semana passada, tem dois hospitais pra inaugurar ainda neste semestre. Escolas estão sendo reformadas, o programa Mão Amiga está beneficiando milhares de famílias. Estes são apenas algumas das ações do Governo, que nos três primeiros anos se mostrou bem aquém do que prometeu, mas que deve encerrar este 2010 mudando a percepção da população sobre sua gestão.
Partindo deste princípio, nenhum dos grupos que hoje acompanham Déda vão querer mudar de lado. Vão brigar, mas irão se manter no lugar onde estão.
Neo-aliados
A tendência é de que se eleve o número de aliados. Até Cleonâncio Fonseca já disse que apóia Rogério Carvalho, que é do ninho de Déda e um dos mais queridos pelo governador. Ou seja, indiretamente, Cleonâncio acaba por se tornar também um neo-aliado.
Fora ele, há Fábio Reis, levando os votos do pai Jerônimo, DEM desde menininho, para o lado de Déda. Ele sai candidato pelo PMDB e não pelo partido de João Alves. Outra aquisição importante de Marcelo Déda.
E por fim, há Almeida Lima, o mais novo aliado do governador, a quem Déda chamou de amigo na solenidade de posse do novo coordenador do Dnocs, na sexta-feira, 5, na auditório do Banese, em Aracaju.
Não há lugar para todos na candidatura de vice e nas duas do Senado, mas há muitas vagas na base aliada, na formação da coligação e no provável novo Governo de Déda, entre 2011 e 2014.
Por Valter Lima
Comentários
Bom trabalho Valter. Vc vai longe
bjo para este jornalista que escreveu o post e a quem Almeida Lima concedeu uma exclusiva